Estes são os Blogues dos que amam Angola

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Musica

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Carta ao amigo Daniel.

Olhe, meu amigo Daniel, você me dizia que era bonito o amor que eu sentia por Angola, mas "se havia alguma coisa má que eu não gostasse na minha terra de origem". A minha resposta é; tudo, na terra de origem, onde vivo actualmente, é assim: As pessoas não são sérias em seus relacionamentos, a amizade não é pura e quando se juntam para conviverem é só com uma finalidade, apanharem a bebedeira ou traírem as suas mulheres, aqueles que as tem, frequentado casas de Alterna. Também, não gosto da forma como os presidentes de Câmara governam o seu município, não fazem nada, mas quando chega hora de eleições fazem umas pequenas obras, colocando ali um candeeiro com um banquinho de jardim, ou fazendo ali, em outra aldeia, uma pequenina capelinha, ou colocando um pouco de asfalto perto das casas das pessoas que ele tem o conhecimento que não são seus apoiantes, tentando dessa forma ver se adquir o voto. O som que se houve já não é dos passarinhos ou das cascatas das águas num rio ou ribeiro mas sim os barulhos dos automóveis. Todo o mundo vive querendo passar rasteira ao outro. Existe muita violência, assaltos constantemente, crianças que batem encarregados de Educação e se o Encarregado de Educação lhe fizer um processo disciplinar o pai move um processo contra o Encarregado. As crianças, em frente de próprios pais, não tem respeito e utilizam uma linguagem de palavrões feios mas, os próprios pais, também utilizam esses palavrões. Todo o mundo fala ums com os outros com arrogância, desconhecem a humildade. Olhe meu amigo Daniel... é triste mas é sincero o que lhe vou falar: Aqui isto é o inferno, na selva onde vivi, como já sabe, era o céu. Estas formas de governação, não prestam, só servem para incentivar o homem á rebeldia. Matam, os patrões roubam e o governo também, é a pedofilia, não existe humanismo, as pessoas viraram bicho. Não gosto destes sistemas, não sou livre, a selva sim, ele me dava a plena liberdade, respiro muita poluição, ouço muita poluição e o chão está coberto de poluição. Aqui, não tem nada de Natural tudo é artificial, até as pessoas se transformaram em artificiais. Eu sou um pró-natura, sou um naturalista e aqui se vive num mundo de ilusões. Este sistema me deixa desiludido e me retirou a liberdade de viver. As pessoas vivem reféns de dinheiro, de coisas... Não vou falar mais, acho que já me percebeu.
Grande abraço meu amigo Daniel.

domingo, 30 de maio de 2010

O Sol da minha terra

Quando o despertador da selva
Nos fazia acordar,
Por traz dos morros eu via...
Raios de sol a brilhar.

Quem vivesse dentro da selva
Ainda teria de esperar,
Que o cacimbo por lá existente
...Tivesse que levantar.

Ai que cacimbo tão gostoso!
Sua essência perfumada,
Com perfume tão exótico...
Que nos lembrava a nossa amada.

E o sol ia subindo
E o cacimbo desaparecendo,
Sol e nuvens á mistura...
Sem contarmos… estava chovendo.

Mínima 15, máxima 30
Era a temperatura no Amboim,
Enchendo-nos de alegria
Onde tudo o que existia... era para mim.

Cai a noite... e no horizonte
Savana e céu se misturavam
Céu cinzento, azul avermelhado,
Rugia o Lião... lá longe irado.

Na minha terra é só magia
Sentia-a como um perfeito jardim,
Por todo o lado em que olhava
Via tudo sorrindo... só para mim.

Sou suspeito por assim falar
Daquela terra tão querida,
Mas não quero nem saber...
Em mim viverá para toda a vida!

vocabulário: "Morros" = Montanhas. "Cacimbo" = Nevoeiro. "Amboim" = Nome da região onde eu vivia.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Os sons da minha selva e os da savana


No meio da Selva eu estou
Às vezes também na Savana,
Os sons que a mim chegam
Alegra coração que vive em chama.

Escuto as águas das cascatas
Os gritos dos Macacos e Kwitas,
Com cantares de belos Pássaros
E os gritos das Criancitas.

Isto se passa á beira-rio
Por baixo de grande arvoredo,
Convidando-me a ser feliz
E perder todo o meu medo.

Estes são os sons do dia
Os da noite vem a seguir,
Então começa pelo Javali
Com seus dentes cócónóte partir.

Vem ainda a gritar da Onça
E os berros de uma Palanca,
Com o rugir de um Leão
Na savana da Mayanca.

Ninguém consegue imaginar
Aquele som de que estou a falar,
E como não posso lá continuar
Aos meus seguidores o quis contar.

Selva, Savana, Povo querido
Nunca vos consigo esquecer,
Muxima yangue está sofrendo
Vou ficar assim até morrer.

Tradução de palavras: Kwitas = nome de um animal parecido com uma ratazana mas maior que um coelho. Cócónóte = caroço do bago "Dendem" do caxo de onde se estrai o óleo de palma. Onça = Animal feróz parecido com o Leopardo mas, em vez de ser amarelo é branco (também com pintas). Palanca = animal um pouco mais pequeno que um boi e com chifres compridos e afiados. Mayanca = nome de um lugar na nossa savana. Muxima = coração. Yangue = meu.

Informar e dizer a verdade em defesa dos verdadeiros Angolanos, meus Cambas


Bengo disse:

Olá Kaluanda, gostei muito de poder tornar a ouvir esse hino que nos era tão familiar, tempos que foram e que não voltam mais, mas mesmo assim ,foi óptimo poder recordar. Continue a surpreender-nos.


Até breve

bjs
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Kaluanda disse:
Oi Bengo!

Quando o encontrei, nem estava bem a acreditar no
que estava a ver e a ouvir!!!


Bjs.


Kaluanda
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Lopes disse:

Amiga Kaluanda.

Lembro-me muito bem dessa canção que surgiu logo após 1961.."
"Angola é Nossa"..O problema é que Angola nunca foi nossa;
O meu pai para ir para Angola precisou de uma carta de chamada, os emigrantes que iam para França e Alemanha e outros Países da Europa, vinham a Portugal e trocavam as pesetas, francos e marcos por escudos Portugueses, ao passo que o dinheiro que se ganhava em Angola não tinha qualquer valor em Portugal, nenhum banco na metrópole, como se dizia naquela altura, cambiava escudos Angolanos por Portugueses.
Angola naquela altura também não era dos Angolanos, pois eram maltratados pelo dito poder colonial, tanto nas cidades como nas aldeias e só já, por volta dos anos 70, começou a haver alguma abertura.
Resumindo, Angola era de meia dúzia de grandes capitalistas que estavam encostados ao poder que então governava e que eram os donos da metrópole (Portugal) e das ex-províncias ultramarinas.


bjs.

Toni Lopes
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Kalunda disse:

Olá amigo Lopes!

Não querendo entrar pelo campo da política, aqui no Forum, apenas te digo que, se então não estava bem, hoje está muito pior...

Obrigada pelo comentário!!


Bjs.


Kaluanda
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Lopes disse:

Amiga Kaluanda.

Tens razão, eu também me estou a marimbar para a política, e é
verdade o que dizes, mas será que o que está a acontecer no
presente não é a consequência do passado....


Bjs.

Toni Lopes.... :noel:
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José Sousa disse:

Oi Kandangueiros amigos!
Eu vou lendo, no fórum, o que escrevem e o que respondem uns aos outros, mas tenho que ser sincero! Em relação ao Vídeo "Angola é nossa", concordo que, tal como dizia um Kandangueiro, 90% dos brancos que lá viviam, trabalhavam e davam trabalho, não está em cauda se eram mal pagos, pois mesmo hoje, por todo o mundo existe exploração do homem, mesmo aqui em Portugal isso acontece hoje em dia. Mas é que mesmo mal pagos quem trabalhava, eu vivi no mato, numa fazenda na Canannguena-Lundo-Gabela, e nunca vi ninguém viver com fome. Aliás, muitos não iam trabalhar, ou se trabalhavam era um dia por semana, para arranjar dinheiro para as bebedeiras, e comer não faltava porque tinham as suas lavras e as mulheres é que as trabalhavam. Havia uma escola por perto, no Lundo, mas os administradores, mandavam os Sipaios, lá á Sanzala (Kimbo), para obrigar que os filhos focem á escola. O pai dizia que ele não precisava de ir á Escola e que precisava dele para ir trabalhar, fazer uns Biscates, para lhe trazer dinheiro que servia para comprar, sal, roupa mas principalmente bebida (Candingolo). Naqueles tempos, pelo que por lá vi, ninguém vivia na miséria, havia fartura e os meus Cambas usufruíam de boa saúde. Todas as semanas havia uma equipa de Saúde que passava por lá para dar a vacina aos mais novos e a todos obrigar a tomarem o comprimido (Quinino) para não apanharem o paludismo (Malária). E tal como dizia um Kandangueiro, ninguém conseguia enviar dinheiro para fora de Angola. Pelo menos o meu pai tentou, para poder comprar aqui uma casa, pois tinha vendido a sua para ter dinheiro e semeá-lo em Angola, e não conseguiu.

Agora toda a gente sabe, nunca em Angola houve um extorquir de riquezas como está acontecendo. A invasão dos extorquidores é tão grande, que quando o mais humilde acordar, já é tarde! Já tem 6 chineses para cada Angolano, e aí... eles vão acabar por os comer e Angola ficará dos chineses. A culpa é de quem detêm o poder sem ser eleito pelo povo, e que os está a escravizar. A verdadeira escravatura e colonização começou agora! E ninguém jamais se livrará dela.

Abraços, bjs

Kandando

José Sousa

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Chuva na minha Sanzala


Hai-ué… quando a chuva caía
Na terra que amo tanto,
O cheiro invadia-me a alma
Por todo o lado era um encanto.

Na sanzala crianças saltavam
Para se exporem de baixo dela,
Era tão gostosa aquela chuva
Que eu até sonhava com ela.

Quando estava para ir embora
No horizonte um Arco-íris colorido,
A paisagem se tornava tão bela
Por todo o lado se sentia o cupido.

Na manhã seguinte o sol trazia
Com seus raios pelo arvoredo,
Uma luz de tanta esperança
E em nós deixava um segredo.

O segredo de uma química
Que aquele habitat nos ligava,
Conhecíamos os segredos da selva
E o quanto ela nos amava.

Era assim naquela selva
Na aldeia dos meus “cambas”,
Não mais poderei saborear isso
Daqui lhes mando umas “mucandas”.


Nota: "Camba" = Amigo, "Mucandas" = Cartas

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SONS DE ANGOLA DENTRO DE MIM


Tenho os sons de Angola
Dentro de mim...

Quando a noite cai
Chegam-me ecos
de Katxa-Katxas
e Reco-Recos
Mpwitas e Tchingufos
E mãos voando
Sob a força de Marufos.
Chegam-me sons...
De Marimbas
Cruzando com Kissanges

Tenho os sons de Angola
Dentro de mim...

E quando
O Grande Tocador me chamar
Irei, de guizos nas mãos
De boca sorridente
Juntar-me... aos meus irmãos
Na Grande Festa
Na Angola mais Deserta.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ajudada ao MPLA a expulsar de Luanda unidades da FNLA e da UNITA”.



Maputo - Contrariamente ao que se julgava, o Almirante Rosa Coutinho, que após o golpe de 25 de Abril de 1974 em Portugal foi nomeado alto-comissário português em Angola, não foi o único a favorecer o MPLA na tomada do poder pela força em Luanda à revelia do Acordo de Alvor que previa a realização de eleições livres.

Leonel Cardoso, que viria a substituir Rosa Coutinho no cargo de alto-comissário português, desempenhou na prática um papel igualmente pernicioso para o futuro do novo Estado independente.

De acordo com Vladimir Shubin, autor do livro, «The Hot Cold War – the USSR in Southern Africa», em Outubro de 1975, cerca de um mês antes da proclamação da independência de Angola, Leonel Cardoso convidou Igor Uvarov, oficial russo que trabalhava sob a capa de correspondente da agência TASS em Luanda, para uma conversa, tendo-lhe confidenciado que “Portugal deparava com um problema: a quem deveria transferir o poder em Angola.” Cardoso disse ainda a Uvarov que “no dia anterior, as autoridades portuguesas em Angola haviam informado o Bureau Político do MPLA de que não poderiam transferir o poder apenas para este movimento, mas que teria de faze-lo para ‘o povo angolano’”.

O autor do livroautor do livro, «The Hot Cold War – the USSR in Southern Africa», revela que Leonel Cardoso em Outubro de 1975, cerca de um mês antes da proclamação da independência de Angola, pediu a Uvarov para que “enviasse uma mensagem a Moscovo no sentido da União Soviética influenciar o MPLA de forma a que a transferência de poderes fosse de ‘natureza conjunta’”, para depois fazer recordar ao correspondente da TASS que “anteriormente as tropas portuguesas haviam ajudado o MPLA a expulsar de Luanda unidades da FNLA e da UNITA”.

Leonel Cardoso chegou mesmo a dizer que “caso os dirigentes da FNLA e da UNITA viessem a Luanda para a cerimónia de transferência de poderes, estas organizações poderiam ser ‘decapitadas’.”

No livro, Vladimir Shubin cita Sérgio Vieira, antigo chefe da polícia política, SNASP, como tendo revelado que o regime da Frelimo também deu o seu aval à violação do Acordo de Alvor, favorecendo a tomada do poder pela força por parte do MPLA, enviando para Luanda uma peça de artilharia, vulgo órgão de Stalin, que, conjuntamente com outras peças idênticas fornecidas por Moscovo, permitiram às tropas de Agostinho Neto impedir que forças fiéis a outros movimentos entrassem na capital angolana para a proclamação da independência.

Angola é um pais "gerido por criminosos".

Bob Gidolf, musico e activista

"Angola é gerida por criminosos", afirma Bob Geldof

Lisboa - O mùsico e activista Bob geldof afirmou numa terça-feira em Lisboa que Angola é um pais "gerido por criminosos", palavras que levaram o embaixador angolano na capital portuguesa a abandonar a sala.

Bob Geldof falava naquela manhã no Hotel Pastana Palace, em Lisboa, na conferência sobre Desenvolvimento Sustentàvel, organizada pelo Banco Espirito Santo e jornal Expresso, dedicando uma intervenção de cerca de vinte minutos ao tema "Fazer a diferença", no fim da qual o embaixador angolano, Assunção dos Anjos, abandonou a sala.

Quando se referia às relações historicas e culturais de Portugal com o continente africano " vocês serão uma voz importante no século XXI", disse para a assistência, Bob Geldof fez uma pausa e virou o discurso para Angola.

"Angola é gerida por criminosos", acusou o organizador do Live Aid e Live 8.

"As casas mais ricas do mundo do mundo estão (a ser construidas) na baia de Luanda, são mais caras do que em Chelsea e Park Lane", apontou, estabelecendo como comparação estes dois bairros luxuosos da capital inglesa.

"Angola tem potencial para ser um dos paises mais ricos do mundo", frisou Geldof, considerando que aquele pais africano tem, designadamente, potencial para "influenciar as decisões da China.

Relativamente a Portugal, o mùsico irlandês considerou que o pais deve ser um parceiro de Angola devido ao seu passado, e acrescentou que tanto Portugal como Espanha e Italia "serão os primeiros (paises europeus) a sofrer o impacto de qualquer problema em Africa".

E Portugal deveria ter especial interesse em promover o "desenvolvimento em Africa", jà que tem "uma economia muito vulneràvel, uma economia que depende do clima a està paredes-meias com Africa, salientou.

"Estamos (os cidadãos europeus) a 12 quilometros de Africa", disse Gedolf antes de questionar "como podemos não nos questionar?".

Para Bob Geldof, através da capacidade de acção em Africa, a voz de Portugal pode ser "decisiva na Europa, que por sua vez é ouvida no mundo".

O activista criticou igualmente a postura actual dos paises europeus - salientando também aqui o papel de Portugal - face às nações africanas, especialmente nos acordos de parceria economica.

"Esta cidade, Lisboa, é a cidade onde se realizou a cimeira UE - Africa, quando a Europa forçou os paises africanos a assinar os acordos de parceria economia", acusou.

"Onde os europeus disseram aos africanos: ou aceitam este acordo ou não comerciamos convosco".

"Isto não é sustentàvel! Isto não é ter uma voz, é estupidez", frisou.

A proposito da relações de Portugal com outros paises, Geldof referiu-se também ao Brasil, que caracterizou como "a China da América Latina".

A assistir ao discurso estavam dezenas de pessoas, entre as quais os embaixadores do Reino Unido, da Irlanda, de Marrocos, da Argélia e de Angola, que abandonou o local apos as lavras de Geldof e antes do fim de todas as intervenções da conferência e do almoço que se seguiu.

A agência Lusa solicitou um comentàrio à Embaixada de Angola em Lisboa, mas fonte daquela representação diplomàtica disse à Lusa que não vai ser feito qualquer comentàrio.

China, nova colonizadora de toda a África.

Ciquem neste Link. http://www.mpdaangola.com/ pesquisem bem e vejam, seguranças chinezes, canibais, já mataram e comeram cerca de 400 homens Angolanos.
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De: Nela de Kandados



Está mau, Angola tem o rabo preso com a China, e estes não perdoam nada,não falo dos pobres chinetocas que para ai vão trabalhar, esses não recebem nada,
A China envia para Angola, prisioneiros das suas cadeias superlotadas e outros dissidentes contra o regime, assim limpa a china de pessoas para eles indesejáveis, obrigando-os a trabalhar dia e noite sem terem de se ocupar deles, acontece o mesmo pelo menos no Dubai, em outros lados não sei, mas vi uma reportagem muito boa na BBC acerca disto, e os pobres ainda estão contentes pois na China viviam muito pior, e como toda a genta sabe eles não respeitam nada, devastam os mares africanos de peixe fazendo razias deixando os pobres pescadores sem alimento, e investem os mercados com materiais de contrafação a todos os niveis, espero bem que na construção dos inumeros prédios em Luanda vistoriem os materiais, para não haverem acidentes daqui a uns anos, ainda por cima tiram o trabalho aos naturais que tanto necessitam de emprego, mas a culpa não é dos pobres que para ai vão, coitados, mas dos dirigentes desse belo pais,que quer comquistar o mundo e todos os meios são bons e quando há petróleo e diamantes no ar, eles dão tudo pois depois recebem a dobrar. Coitados dos paises que caem nas suas maõs ficam endividados para a vida
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De: José Sousa de Kandandos



Oi pessoal do "Kandando", espero que estejam todos de boa saúde e que continuem com este Espírito de boa vontade para falar de uma coisa que é tão complicada. Eu sinceramente... primeiro tenho de agradecer ao Cazimar por nos manter informados sobre Angola, terra do nosso coração. Depois tenho que dizer que, a Nela tem razão, muita razão no que diz. Só vou acrescentar ao que ela diz o seguinte: "Culpado de tudo é o José Eduardo dos Santos, família e Capangas". São eles que roubam e assinam acordos com os larápios! Coitados dos que tiveram a família na Guerra, os que perderam famílias não tem direito a uma migalha do bolo. Aqueles que nem sequer estiveram na guerra, que nem sequer sabem o que foi lutar pela Independência, esses, comem tudo e não vai restar nada. Os verdadeiros fiéis à pátria vão ter que viver, num futuro muito próximo, sob a colonização chinesa. Tenho pena dos meus Cambas! Pois, tal como eu, inspirava-mos uma Angola independente, democrática e com direitos iguais.
Pena, né?

Kandandos

Uma chega para quem ainda é muito verde, com falta de maturidade.

Lixo nas Caldas da Rainha-Portugal
Resposta para a pessoa que deixou um comentário na minha mensagem "Tradições nos meus Cambas". Bem como vejo que tem pouca procura e de pouco interesse o que escreve, pois nas ultimas 9 postagens ainda ninguém fez um comentário, porque, acho que, tal como este, das caldas, não é necessário um blog para informar, pois se eu quiser saber da história de qualquer cidade do mundo, encontro tudo na Net. Por isso só entrei para lhe fazer ver o seguinte: Pessoa com a sua mentalidade é que dão cabo do planeta...aqui fica primeiro o seu comentário no meu blog: "Para quê andar léguas a pé se têm tanta gasolina? para Quê cavar de enxada Se já existem tantas máquinas? Para quê ter filhos e mais filhos para depois abandonar a tristes sortes? Para quê batuques agressivos se há músicas tão harmoniosas? Para quê fazer cócó nas praias em vez de usar os sanitários? Para quê lixo aos Montes nas ruas em vez do queimarem. Porque não duches mesmo que colectivos? Há TRADIÇÕES BONITAS È É BOM CONSERVÁLAS. Mas as outras? As de primitivos... Essas NÃO… Aproveitem a EVOLUÇÃO com menos poluição. Aproveitem AS BARRAGENS E A ENERGIA SOLAR". Agora, vou-lhe dizer que: já vivi e conheço muito, tanto na selva como nas cidades. Agora uma coisa é certa! Existe muito mais porcaria e falta de higiene no meio das cidades, vilas e aldeias desta civilização, do que lá na selva. lá a natureza se encarregava de purificar tudo. O ar, a água, os alimentos a paz e o amor. Parabéns pela forma de pensar e sentir, mas acho que você está muito longe da realidade. Foram 14 anos sem precisarem de andarem em farmácias, mas, aqui todos recorrem a elas. Porque? Porque o homem, com a ganância de coisas artificiais, veja lá se cresce e mude de mentalidade...

Nota: Nota só quantos erros você dá no que escreve!!!

Fique bem

sexta-feira, 21 de maio de 2010

É isto que faz meu coação chorar... "Vem Deus e poem a sua mão!"

Atualmente, o volume de receitas com a venda de petróleo e de empréstimos garantidos pela extracção de petróleo é basicamente razoável, mas milhares de crianças são deixadas à mercê da ajuda alimentar financiada pelas Nações Unidas. Uma criança morre em cada três minutos de causas inteiramente preveníveis – 480 por dia. Queridos irmãos Angolanos, o sol quando nasce é para todos, mas o homem da gravata quer o sol só para ele. Abram os olhos, já é tempo de mudança, o voto é a melhor arma para acabar com a corrupção. As riquezas de Angola são dos fiéis Angolanos. Acabem com essa corja de gatunos. No dia do voto vão todos, mas votem contra esse gatuno da gravata para o bem dos meus Cambas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tradições nos meus "Cambas"


Os portugueses estiveram em Angola cerca de 500 anos. Eu, estive lá, como muita gente que lê os meus blogues sabem, nos anos 60 e metade dos anos 70. No entanto, segundo apreciei com meus olhos, é que sempre incentivaram os nativos de Angola a continuarem a ter as suas tradições de origem. Tradições, essas, que sempre dei e continuo a dar muito valor. Um povo, tem, desde séculos, as suas tradições e penso que não pode, ou não deveria haver um outro povo que tentassem substituí-las, não!!! Não concordo com essas. Eu falo disso, porque tal como tem acontecido em Portugal, também em Angola, actualmente, os jovens estão-se deixando influenciar por culturas e tradições que vem do Brasil, china, Europa e E.U.A. (confirmem no You Tube). É uma pena isto acontecer, pois eu vivi, como todos já se aperceberam, no mato, na selva, na savana, no lugar do Amboim-Kwanza-sul, e uma das coisas que ficou enraizada em mim foi as tradições dos meus “Cambas”. O Xinganche (um homem vestido com Capim e mascarado), a Batucada, o Semba (tipo de musica), o Feiticeiro (Bruxo que faz feitiço), o Soba (o Homem que ditas as leis e toma as devidas medidas na aldeia), o Quimbanda (Curandeiro). Depois tem o artesanato; o artesanato, faziam de tudo, desde panos, até peças feitas, com tanta sabedoria, de pau, de marfim, de chifre, até o capim (erva) servia para fazerem Quindas (cestos) lindos. Penso que os trabalhos artesanais dos africanos são lindos e inigualáveis. Havia, ainda, aqueles sinais feitos de uma Sanzala para a outra a 3, 4 ou 5 quilómetros de distância, através de grandes Bombos ou através de toques feitos por uma corneta construída de um grande chifre. Esses sinais, até poderiam serem o meio de comunicação para saberem que amanhã haverá ali uma dança, ou que iriam á caça, ou que precisavam de socorro do Quimbanda etc. etc. Enfim… são estas e muitas que me está na alma e não aceito que acabem com estas tradições, do país que tenho no coração.

Mucanda da minha amiga Helena

Canjala-Kwanza Sul



De: Helena

Luanda, 20 de Maio de 2010

Oi José, estas foram as primeiras fotos que eu tirei na Canjala a caminho de Benguela. A Capelinha à época estava mais bem conservada do que hoje é uma pena pois sempre que ali passo recordo com saudade uma das minhas antigas colegas de internato que era oriunda desta localidade, os seus pais também tinha uma fazenda por sinal com o nome dela fazenda Maria Manuela, as saudades apertam-me imenso quando ida de Luanda entro na província do Kwanza Sul na linha divisória que é o rio Longa a norte de Porto Amboim, recordo-me duma colega que já não está entre nós e que era nata da Conda os Pais tinham também uma roça de café o apelido dela era Moreso de parte de Mãe e do lado paterno Abrantes Sampaio, foi minha colega de internato durante algum tempo e da qual guardo as melhores recordações. Há lembranças que nos perseguem durante a vida e esta minha colega é realmente uma dessas pessoas que muito marcaram a minha vida na adolescência, e sempre que piso território do Kwanza Sul ela está sempre presente em meus pensamentos. Conheci no Sumbe durante uma das minhas permanências em trabalho um hóspede do hotel Sol Nacional que ao abordar com ele este episódio me dissera que era positivo porquanto as recordações eram demasiado fortes e transportavam uma carga positiva que me dava uma sensação de paz interior bastante forte.

Não sei se já passastes algo semelhante pois todos nos que tivemos uma infância vivida em fazendas comungamos todos as mesmas brincadeiras, as mesmas passagens fosse no Kwanza Sul ou Kwanza Norte no meu caso o dia-a-dia da fazenda era igual quer na época da colheita do café quer na época da capina nas tongas. Adorava ver as fogueiras no fundo do terreiro à noite com o luar a brilhar, Ver os pirilampos passarem e quantas vezes nos diziam que eram o maiambolas os espíritos que estavam a passar.

As fogueiras afugentavam a bicharada pois a presença das onças por perto era frequente mas havia espalhadas na proximidade da nossa casa várias armadilhas onde muitas caíram quando, elas, vinham tentar apanhar algum cão como o fizeram algumas vezes até uma vez chegaram a entrar dentro de nossa casa onde levaram uma cadela mesmo debaixo dos pés de minha Mãe, parece inacreditável mas é verdade só quem não viveu é que não acredita.

Resposta:
Querida amiga Helena, não tenho palavras para descrever o que dizias na tua mucanda. Tudo aquilo eu vivi e ao ler o que falavas os meus olhos encheram-se de Lágrimas. Se fores ao meu Blog verás que tem uma mucanda tua e a resposta. "Amo Angola" e aqui tão distante só eu e Deus é que sabe o quanto sofro. Vai continuando ligada a mim porque assim estás a dar um contributo para que este meu Blog "Angola eu te amo" continue bem vivo e falando mais e mais do Kwanza sul onde ficou meu coração.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Resposta a uma amiga virtual em Angola


Mais um para alegrar o seu dia, o meu já iniciou pois aqui o trabalho começa mais cedo do que aí mas isso não está em causa o que interessa é que nos sintamos bem. Tudo de bom para si e seus.
Sempre que posso dou uma espreitadela no “Angola eu Te Amo” e vou ver se arranjo um pouco mais de tempo para comentar devo dizer-lhe que este último de que fala, dos seus melhores dias aqui passados, confesso-lhe que até chorei, pois você viveu na integra de alma e coração toda a vivência típica de uma fazenda, eu também vivi e apesar de me manter em Angola recordo com imensas saudades aqueles tempos. Agora, o Mundo está mudado a globalização tem os seus aspectos positivos mas também os tens muito, muito negativos, em especial no tocante aos valores morais! Actualmente as pessoas valem pelos bens que possuem ou que ostentam e não pelos seus actos! É triste mas é um facto, e refiro-me com uma certa desolação, pois é um mal que afecta o mundo inteiro, e tenho receio que parte desses valores, no interior, também se vá perdendo com o acesso às parabólicas, à Net, os celulares, enfim tudo o que não tínhamos na nossa infância e adolescência, mas era-mos mais mas mais felizes.

Por agora termino enviando-lhe um forte Kandando da cidade da Kianda… Vá dando notícias.

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Querida amiga Helena, Antes de mais quero-te agradecer o material que me tens mandado. Depois quero-te agradecer por tudo o que dizias em relação de hoje em dia as pessoas se estão transformando derivado á “globalização os valores morais não existem mais, as parabólicas, Net, telemóveis, estão estragando as pessoas”. Tudo o que escrevo n "Angola eu te Amo", é um sentimento tão grande que existe em mim, porque vivi num tempo em que não existiam essas coisas e nós era-mos todos muito mais felizes. Não é por acaso que tenho o meu outro Blog "Queriaserselvagem", não!!! Tudo nesses dois blog's tem a ver, o primeiro, pelo facto de amar Angola e lá ter vivido os melhore dias da minha vida, onde todos, os mais velhos e criançada, se sentiam felizes. Principalmente era assim por todo o Amboim. O outro, tem a ver com a revolta da ganância do homem, de terem feito a globalização, de tal forma que leva a que os valores morais, na terrinha do meu coração, vão deixar de existir. É triste, e ninguém se interessa pelo seu semelhante, tudo por causa de coisas, corrupção em grande escala, a pobreza surge de tal forma como nunca existiu, e no fundo só servem para dividir os homens. Aqueles anos 60 e 70, não mais irão existir no meu Amboim, no meu kwanza-sul, na minha Angola, onde as crianças de pés descalços, e eu era um deles, sorriam de tanta felicidade que a mãe natureza nos dava.
Fica bem, Angola sempre, continuarei a escrever e a empenhar-me no Blog "Angola eu te amo", porque é aí que tenho o coração e gostaria de ver toda a criança viver sempre com o seu sorriso inigualável.
Um beijo

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Face oculta

A Angola que a nossa comunicação social não mostra.
Claro que é obrigatório ler …
Um país muito rico onde a exploração se sente. Aqui se vê qual é o papel das multinacionais e das elites nacionais.
Isto é que deve chocar os humanos, a exploração desenfreada do homem pelo homem.
Não me falem dos animais e muito menos de animais de estimação. A obrigação de qualquer ser humano é , antes de mais , ajudar qualquer ser humano em dificuldades .

domingo, 16 de maio de 2010

Os melhore dias da minha vida (Janeiro de 1962 a Junho de 1975)

Os cafeeiros
As Holo-holo (Trotinetas)

Fui feliz na minha juventude. Cresci junto de gente boa, gente com um grande poder de humanismo, eram os meus amigos de raça negra das selvas do Amboim. Não tive outros amigos, mas hoje, com 56 anos de idade, sinto que, em todos amigos que criei, aqueles foram os melhores. Para mim sentia-os como irmãos. Vivia com eles nas sanzalas, nos kimbos. Aquelas aldeias eram as nossas cidades. Eles construíam em madeira, com as suas habilidades, um veículo de 2 rodas e que era idêntico ao que é vendido hoje aqui e que é chamado de trotineta. Naquelas descidas de terra batida e vermelha, logo em frente à Sanzala da Cananguena - Lundo, lá iam todos em fila com esses veículos, chamados de “Holo-holo”, e a poeira no ar e a criançada gritando de alegria.
Ali, por todo lado existiam as roças, chitacas, lavras, arimbos de café. As lavras eram mais de milho, feijão, batata-doce, mandioca, jinguba, papaia, mamão, abacate, manga, banana, ananás, Sap-sap (fruta pinha), etc.
Às Sextas-feiras e Sábado eu com um gira-discos de marca Philips, movido a pilhas e com 2 colunas, fazia farra até às 2h. da manhã com a luz fornecida por um petromaxe. Aquela gente, de todas as idades, mexendo o mataco e roçando as suas partes genitais na perna do parceiro, dançavam o merengue, o semba, as mornas e coladeiras. Para alem dos vinis da bela música como o Brinca na areia do Minguito, Zé Viola, Duo Ouro Negro, Thinina, Bana, Cesária Évora, e os merengues da República Dominicana etc. também gostavam que eu passa-se o Calhambeque do Roberto Carlos. Aqueles cafécos da minha idade entre os 16 e os 20 anos, de seios bem erguidos, de minissaia e um quimono, mostrando as belas ancas e suas barriguinha dançava com erotismo, não havia tabus e punham a minha cabeça maluca.
Durante os dias da semana, os mais velhos trabalhavam nas roças ou nas lavras.
Era uma zona de muito café, e era espectacular o todo desenrolar daquela planta. Desde o nascer da flor que inundava a tonga com o seu perfume e se misturava com as manhãs de Cacimbo, até o grão passar a vermelho pareciam cerejas, depois era colhido e colocado em grandes terreiros para secar, no fim de estar seco era transportado para dentro de um Armazém onde existia uma gigantesca debulhadora com grandes correias e grandes polis, accionada por um tractor que ficava na parte de fora e fazia a ligação á descascadora através dum veio. O Café saía dessa máquina em tão grande quantidade que dava para encher um saco de 50 quilos em 3 ou 4 minutos. Esse café, desde sair da Tonga até ser transportado para o lugar que recebia, acho que era o grémio, era transportado pelas velhas Secania, Volvo, Bedford, e quando paravam lá ia o ajudante colocar um calço de madeira junto á roda. Havia ainda umas carrinhas Chevrolet, GMC, Ford, e os Land Rover, e JEEP, alguns eram postos a trabalhar por manivela. Que grande saudade daqueles tempos onde todos nós vivíamos com alegria, Liberdade, Paz e Amor… Foi os melhores anos da minha vida e é por isso que “Amo Angola”.



Vocabulário:
Sanzala, Kimbo – Aldeia rudimentar.
Roças, Chitacas – Fazenda de cultivo de Café.
Arimbos – Lavras onde se cultivava todo o género para alimento.
Farra – Baile.
Mataco - O traseiro, rabo, nagdas.
Cafécos – Moças da idade dos 14 aos 25 (se focem solteira).
Quimono – Género de um Blusa mas curta de forma a ver-se a barriga.
Cacimbo – Nevoeiro denso provocado pela floresta virgem.
Terreiro – Era um terreno do tamanho de um campo de futebol, de terra batida, género de Eira.
Tonga – Era o nome que se dava dentro das roças de café que tinham sombra produzida por arvoredo secular.

sábado, 15 de maio de 2010

Uma pergunta ao Governo Brasileiro!!!


"NEGRO"


O político mais poderoso do mundo é negro...

E o líder da oposição (Partido Republicano) também é negro.

A mulher mais rica e influente nos media é negra.

O melhor jogador de golfe de todos os tempos é negro.

As melhores jogadoras de ténis do mundo também são negras.

O actor mais popular do mundo é negro.

O piloto de corrida mais veloz do mundo é negro.

O mais inteligente astrofísico na face da terra é negro.

O mais próspero cirurgião cerebral do mundo é negro.

O homem mais rápido do mundo é negro.

....POR QUE NO BRASIL
ELES AINDA PRECISAM DE COTAS?

ONG em Benguela

Notem como se vive em Benguela. Negro e Branco lado a lado, na finalidade de fazer dessa terra um local onde todos vivam em paz, amor e egual sociedade... orgulho-me com isso.

ONG "Cruz Azul" reabilita 248 tóxico-dependentes

Benguela – 248 tóxico-dependentes foram reabilitados em 2009, na província de Benguela, pela Organização não Governamental Angolana Cruz Azul (CAA), por forma a promover a sua reintegração social.

Segundo o director-geral da instituição, Castilho Singelo, os mesmos foram reabilitados através da reeducação cristã e social, para desencorajar o consumo desregrado de bebidas alcoólicas e outras drogas, como o cigarro.

Explicou que os cidadãos foram igualmente integrados no mercado de trabalho, por via do Programa de Geração de Emprego.

Castilho Singelo acrescentou que alguns recuperados são provenientes de diversas províncias do país, particularmente Benguela, garantindo que outros tóxico-dependentes, sobretudo jovens, ainda se encontram em reabilitação.

A ideia é reinseri-los este ano no meio social e familiar.

A par disso, notou que 360 mil cartilhas educativas sobre as medidas de prevenção contra a malária, cólera, VIH/Sida, tuberculose e drogas foram distribuídas nos mercados informais, nas igrejas e escolas.

Disse terem trabalhado ainda na sensibilização dos automobilistas para cumprirem com as normas do código de estrada, evitando o álcool na condução.

De acordo com o responsável, a ONG também dedicou especial atenção à realização de palestras em unidades militares, para sensibilizar os agentes das consequências negativas do álcool e de drogas.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Porto Amboim


Porto Amboim é uma cidade portuária de Angola com uma população de 65.000, que compreende uma área de 4.638 km ². É conectado por um isolado 123 km 610 milímetros estreitos ferroviários Gabela, Embora fechado em 1987 devido à guerra civil e ao abandono da maioria das plantações de café, a maior fonte de receitas da Gabela. Originalmente Porto Amboim era conhecido como Kissonde, uma pequena vila depois colonizada em 1587 pelo Português nomeá-lo e depois Benguela Benguela Velha (Old Benguela), devido à criação de outra aldeia hoje conhecida como Benguela. Em 1923, o nome foi mudado para Porto Amboim.
Esta cidade era ligada á cidade da Gabela por um caminho-de-ferro onde circulava um comboio movido a lenha. Dois homens seguiam, de pé, entre a fornalha e a vagonete que transportava a lenha. Iam colocando lenha e mantendo a chama bem acesa para que a caldeira de água continuasse a ferver, tipo panela de pressão, para que, com essa pressão, empurrasse os pistões para cima e para baixo a fim de, através dos êmbolos, fizesse mover as rodas. Nas subidas teriam que dar força á fogueira, na descida teriam que, com um balde, atirar com água para a fogueira acalmasse e assim obrigaria o comboio a andar menos.
Lá subia e lá descia, por entre a floresta deixando para traz muito fumo, o comboio apitando e fazendo “Pouca terra Muita terra, Pouca terra muita terra… e toda a floresta, nas encostas dos morros do Amboim, sorria ao ver o Comboio (trem) passar. Nas aldeias, à beira da linha, toda a criançada corria para verem o bonito comboio passar. Piiiiiiiiiiiiiiiiiii Piiiiiiiiiiiiiiiiiii

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Diva das Morna e Coladeiras


Cesária Évora (Mindelo, 27 de Agosto de 1941), também conhecida como «a diva dos pés descalços», é a cantora cabo-verdiana de maior reconhecimento internacional de toda história da música popular. O género musical com o qual ela é maioritariamente relacionada é a "morna", por isso também recebe o apelido de "Rainha da morna" (mesmo tendo sido bastante sucedida com diversos outros géneros musicais).
A cantora cabo-verdiana Cesária Évora foi hospitalizada e submetida hoje à tarde a uma intervenção cirúrgica em Paris, na sequência de um problema cardíaco, disse hoje à agência Lusa a promotora da cantora em Portugal.
Segundo a mesma fonte, Cesária Évora, 68 anos, ter-se-á sentido mal domingo de manhã e hoje foi internada de urgência num hospital da capital francesa, onde foi operada ao coração.
A mais famosa cantora de Cabo Verde actuou sábado no Coliseu de Lisboa, num espectáculo intitulado "Vozes Africanas", em que também cantou angolano Bonga.
Digressão cancelada
Na sequência da hospitalização, já foram cancelados 20 concertos de Cesária Évora previstos até ao final de Agosto, disse a fonte da agência que representa a cantora em Portugal. Roménia, Suíça, Turquia, Bélgica, Polónia, Finlândia, Estados Unidos da América, Canadá, Itália, China, Grécia, Tunísia, França e Brasil eram os países onde Cesária Évora tinha concertos marcados. O primeiro espectáculo realizar-se-ia no sábado em Bucareste (Roménia) e o último deste grupo a 27 de Agosto em Belém (Brasil).

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um comércio no mato junto de uma Sanzala ou Kimbo


Os portuguese, que pençavam em ter a sua fazenda lá no mato e distante da cidade, faziam sempre por ficarem colados aos kimbos (Aldeias) de negros.

Instalavam-se muitas vezes em construções de planta e acabamentos rudimentares, que eram residência e loja ao mesmo tempo. Na residência, metiam a mulher e os filhos.
Na loja, uns barris de vinho, caxipembe, ao fundo do balcão para vender aos copos, algumas peças de pano, calças e camisas que vinha da América em fardos, espiras de onças de tabaco com 100 cigarros (Fracesinhos) que eram vendidos a vulço consuante a quantia que quisecem, petróleo para alumiar, peixe seco e farinha de milho, sabão, sal, açucar e outras bugigangas diversas, como missangas e pulseiras de latão — e com tudo isso, de manhã à noite, sem domingos nem feriados, negociavam com os negros: ou a lombongo (dinheiro) na mão, ou permutando a mercadoria com o milho, o feijão, o café, e a mandioca que cada um trazia da lavra.

Mas isto também acontecia com alguns negros que, também, já tinham as suas lojas, não só no mato como na cidade ou vila. Era assim em "Angola Minha".

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dedicatóra á terra mãe (Angola)


Angola geograficamente
É a rainha das nações,
Sua natureza tão pura
Nos invade os corações.

De pequenino a conheci
Por ela me apaixonei,
Quando a tive que deixar
Só eu sei o que chorei.

Me parecia com um filho
Quando perde a sua mãe,
Não a perdi só a ela
Mas os meus amigos também.

Tem potencia em riqueza
Para sustentar os seus filhos,
Todos desejavam a independência
Mas meteram-se em sarilhos.

Imagino aquela mãe
Ver seus filhos com fome,
Não lhes podendo valer
Seu coração se consome.

A Deus todos os dias
Peço que justiça seja feita,
Aos que estão no poder
Tem de ser feita uma colheita.

Seus filhos já sofreram
À procura da igualdade social,
A terra é de quem a ama
E todos terão de viver por igual.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

AQUI ESTÁ A VERDADE SOBRE O CASO MIALA, LEIAM BEM POR FAVOR

Bunker para os milionários

A pura verdade:

LEIA IMPORTANTE
Fui colaborador do SIE

AQUI ESTÁ A VERDADE, LEIAM BEM POR FAVOR

Meus irmãos, não vamos fugir do tema porque há quem quer desviar a nossa atenção. Vamos todos ler o que disse o académico e activista cívico, Justino Pinto de Andrade: "Miala foi acusado de ter preparado um golpe de Estado e era isto que nós queríamos que fosse esclarecido aqui, mas infelizmente a acusação não foi nesse sentido" Quem não conseguiu de ler, que volta a ler de novo e daí vou explicar como e porque Miala levou apenas 4 anos de prisão (Isto segundo os lambe botas do JES).

O nosso Miala, genuíno, teve de um lado a sorte de apanhar somente os tais 4 anos mas não fugiu àquilo que ele próprio disse: " Verríssimo disse-me que o Presidente da Republica havia lhe informado para eu ficar calado e quieto porque já não estamos naquele tempo de..."
A problema do Miala não tem nada à ver com golpe de estado nem insubordinação ou que mais que podemos pensar.

A realidade é esta: Como Director dos SIE, Miala solicitou ao PR a compra de aparelhos sofisticados que interferem nas conversas telefónicas para actualizar os seus serviços. O PR deu o seu aval. Chegaram os aparelhos e como não podia deixar de ser, solicitou ao vendedor, que se fizesse uma experiência para aprovar e confirmar a compra.

Dado o valor da compra, o vendedor aceitou e infelizmente, para Miala, neste dia, o teste foi a linha telefónica do seu rival, de sempre, KOPELIPA. Mas quem deu o número de Kopelipa, ninguém sabe. Estavam cinco chefes no tal gabinete de operações, os 4 actuais réus e o Verríssimo. O aparelho interceptou e gravou a conversa entre Kopelipa e "TONINHO VAN DUNEM". Tinha saído de Lisboa para EUA e disse ao Kopelipa que voltaria à chamar no dia seguinte às 16H00 para afinarem as conversas.

Até lá, tudo bem. Comprovaram o aparelho e Miala convoca uma reunião com os seus 4 colaboradores, no dia seguinte às 18H00, no fim do dia de trabalhos. Às 16H00, do mesmo dia, Miala acompanha, sozinho, a tal conversa entre Kopelipa e Toninho e ouviu coisas que não esperava; Oiçam bem: O PR está metido nos desvios dos bilhões de USD do contrato com a China. A família nobre está preparada em investir na construção de empresas em Luanda, especialmente na nova estrada entre Golfe e Cacuaco. Kopelipa assegurou o Toninho: "Não te preocupes que já ocupamos todos os terrenos da zona. Está tudo marcado para ninguém construir".

No dia da reunião, estiveram todos, excepto o Verríssimo. Esperaram 10 minutos e tomou a palavra o Miala que ao dirigir-se aos seus colaboradores disse: "O que ouviram ontem constitui um segredo do estado; ninguém pode levar esta conversa fora daqui como estipula os regulamentos da segurança do estado. Hoje, ouvi coisas que nenhum de vocês ouviu e temos de aconselhar o Presidente para mudar o seu comportamento; Temos de tomar medidas activas para o seu bem".

Na mesma ocasião, entra o Verríssimo que só ouviu a última parte: "Hoje, ouvi coisas que nenhum de vocês ouviu e temos de aconselhar o Presidente para mudar o seu comportamento; Temos de tomar medidas activas para o seu bem." Isto bastou para queimar os outros. Logo que acabou a reunião, precipitou-se e foi informar aos adversários de Miala que são: Kopelipa e Zé Maria e estes, na mesma hora ligam para o Presidente que já tinha acabado o seu trabalho para voltar pois havia um problema de vida ou de morte contra ele.

Ao voltar na cidade alta, ouviu o Vérrissimo e tomou as medidas que devia tomar. Foi dali que tudo começou a história e a verdade está aqui. Miala passou à ser uma pedra no sapato da família nobre pois até lá, ele (Miala) também não sabia da realidade do destino dos bilhões desaparecidas. Mas desde aquele dia, já soube o porque do silêncio do Presidente sobre o assunto e como não é da família pobre.

JES instaura uma sindicância contra Miala e dirigida por quem? Zé Maria e Kopelipa; Nomeia os substitutos do Miala no SIE; sabem quem são? Zé Maria e Kopelipa. Lhes deu a autoridade de fazer tudo para calar a boca do Miala. As invenções começaram na tentativa de golpe de estado; NÃO PEGOU; Passaram na tentativa de envenenamento do PR; NÃO PEGOU. Forma pensando e acabaram na tal de insubordinação e agarraram-se ali mesmo.

É por isto que o Juiz do STM foi aconselhado à não tocar no problema do golpe de estado senão Miala iria desbobinar tudo. Cada vez que Miala tocava neste assunto, Patónio ficava perplexo e para não assumir as consequências, mandou Miala para fora.

Tudo foi cozinhado e é por isto que não queriam a confrontação entre Miala e os seus rivais (adversários) palacianos. Estou escrevendo isto à partir da Europa porque em Angola, não podia por conhecer o sistema. Tenho muito à relatar por possuir a autorização dos condenados.

Meu irmão / minha irmã; és dos primeiros à conhecer esta verdade e como querem nos calar a boca para não divulgar a verdade, cabe-te à ti retransmitir estas verdades aos outros angolanos genuínos para começarmos à saber quem são os que nos governam e quais são as intenções deles. Tratam-se de 3 bilhões de dólares que o próprio Presidente da República não quer mandar investigar o desaparecimento duma dívida que o país (Angola) contraiu em que meia dúzia de pessoas querem beneficiar.

É com estes valores que a família do JES comprou bancos em Portugal e estão a inundar Angola, especialmente Luanda com Bancos privados; o nosso dinheiro, o dinheiro do povo. A Isabel, a Tchizé e outros, onde é que trabalharam na vida deles para comprar um banco que o governo português declarou em falência? Acordemos, irmãos pois o país está à ser vendido ou seja estamos à vender o nosso próprio país com o nosso silêncio. Olhem bem ou analisem bem isto: Em Angola de hoje, Angola monarca de JES, a economia está com a família (Bancos, Sonangol e TAAG); a segurança do país entregue aos primos; o parlamento, também a um primo analfabeto; para ludibriar os angolanos, nomeia um primeiro ministro fantoche que nem poder tem, nem plano para dirigir o país e como não bastasse, os verdadeiros angolanos estão à ser exonerados, nomeados para embaixadores afim de afastarem-se do sistema, e eliminados tranquilamente sob aplausos do próprio angolano porque sabem que a maioria é analfabeta e assim poderão bem controlar.

Agora, vem aí o pior, conforme disse o General Miala, "a intenção deles é re-colonizar Angola mas a minha posição não lhes oferecia tranquilidade para isto", querem obrigar os nossos burros deputados a votarem a lei constitucional à maneira deles onde eles têm tudo a ganhar e o Angolano, tudo a perder.

Nesta lei constitucional, caso for aceite, vamos entregar o país à bicharada. Será o nosso fim. Ele quer e pretende jogar melhor que Mobutu, deixar a família e as coisas bem seguras. ESTA HISTÓRIA DE ELEICÕES PRESIDENCIAIS INDIRECTAS, isto é o voto no parlamento pois será tão fácil corromper os burros dos nossos deputados e assim o país passará nas mãos da família nobre.

Irmão, por favor, balumuka e mande esta mensagem para mais angolanos a fim de estarmos todos em sintonia. Se guardares esta mensagem contigo é porque estás a favor da família nobre. Há 30 anos que está no poder, nunca fez nada para com o povo e não é agora que vai fazer algo. Não me digam é porque o país estava em guerra.

Esta desculpa da guerra deve acabar. Luanda não conheceu a guerra nem por uma semana. Aquilo foi apenas distúrbios de 3 dias mas que o próprio MPLA provocou pois sentia-se incómodo ao lado da UNITA armada. Mas já estamos em paz há 7 anos e José Eduardo dos Santos roubou mais em 7 anos do que em 23 anos. Já deram conta disto? Por isto, balumukeno!!! General Miala foi mau para uns e bom para outros. Não se pode agradar a todos, duma vez. Mesmo se morrer, pelo menos deixou-nos esclarecido sobre o tipo de governantes que temos e vamos, todos, reflectir.

Passem esta mensagem a inúmeros angolanos até chegar no próprio José Eduardo dos Santos para ter a consciência tranquila do que o povo Angolano já sabe das verdades sobre o caso Miala. Não se tratava de tudo quanto queriam nos fazer crer.

Kamoxi
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Olá amigo Kamoxi

Seja bem-vindo a este espaço "Kandandos Angola".
A questão que levanta, é muito pertinente. É uma questão política interna, das guerras também elas, internas, entre chefias militares, que no dever do seu cumprimento enveredam por outros caminhos, ao qual o povo desconhece e é altamente prejudicado. Chefias essas, que também manobram a imprensa, ao ponto do povo só ter acesso às informações que eles manipulam, resultante do elevado grau de analfabetismo apresentado por esse mesmo povo, que facilmente é manipulado.

Muitos angolanos, não estão motivados nem capacitados para abordar este tema, devido precisamente ao impedimento do acesso às verdadeiras causas de como tudo se processou.

Amigo, estamos a falar de Angola, onde tudo é possível, inclusive o impossível.

Continue a colaborar connosco.
Estamos juntos!

Abraços e kandandos

(nota: Veja o próximo vídeo. Infelizmente o nosso país, detentor de muitas riquezas, ainda continua a precisar das ajudas internacionais. Este facto antigamente, acontecia por causa da guerra. Actualmente, não existe guerra e continuam a ser necessárias ajudas internacionais. Eu pergunto: onde estão a ser investidos os capitais resultantes das receitas do petróleo? Não será, um desprestígio para nós angolanos e para quem governa Angola. Para mim estas situações são indicadores relevantes. Para outros, talvez sejam, irrelevante)

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Cazimar