Quando o despertador da selva
Nos fazia acordar,
Por traz dos morros eu via...
Raios de sol a brilhar.
Quem vivesse dentro da selva
Ainda teria de esperar,
Que o cacimbo por lá existente
...Tivesse que levantar.
Ai que cacimbo tão gostoso!
Sua essência perfumada,
Com perfume tão exótico...
Que nos lembrava a nossa amada.
E o sol ia subindo
E o cacimbo desaparecendo,
Sol e nuvens á mistura...
Sem contarmos… estava chovendo.
Mínima 15, máxima 30
Era a temperatura no Amboim,
Enchendo-nos de alegria
Onde tudo o que existia... era para mim.
Cai a noite... e no horizonte
Savana e céu se misturavam
Céu cinzento, azul avermelhado,
Rugia o Lião... lá longe irado.
Na minha terra é só magia
Sentia-a como um perfeito jardim,
Por todo o lado em que olhava
Via tudo sorrindo... só para mim.
Sou suspeito por assim falar
Daquela terra tão querida,
Mas não quero nem saber...
Em mim viverá para toda a vida!
vocabulário: "Morros" = Montanhas. "Cacimbo" = Nevoeiro. "Amboim" = Nome da região onde eu vivia.
TRIBUNAL DE POSTO E PALMATÓRIA -- Artur Queiroz
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*Artur Queiroz*, Luanda*
A sociedade colonial era suportada pelo latrocínio, a desumanização e a
injustiça. Nos velhos tempos coloniais Angola era um ime...
Há 6 horas
Que amor por Angola. Adoro te visitar e ler o que falas sobre este local maravilhoso.
ResponderEliminarAbraços.
José, muito linda sua história de amor por Angola, quem dera todo ser humano tivesse amor por sua terra como você tem por Angola, tudo seria melhor!
ResponderEliminarUm grande abraço e uma ótima semana!
Poesia bonita, que denota que era um belo lugar...
ResponderEliminarMas já voltou a terra da tua infância e teve algo que te chocou?
Fique com Deus, menino José Sousa.
Um abraço.