Estes são os Blogues dos que amam Angola

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Musica

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cubata de lata.


Esta era uma das tantas músicas Angolanas que eu passava num gira-discos a pilhas e fazia com que todos lá do Kimbo (Aldeia) dançassem por baixo de uma grade árvore de grande porte. Ali ficava eu com os aldeões, até às 3 ou 4h da manhã. A luz era uma grande fogueira e bebia-se Guarapa ou Morufo. O cheiro da noite daquela selva e savana. O ronco da onça endiabrada com vontade de matar e os javvalis que, por baixo das palmeiras trincavam os cocónotes, caroço do demdem fruto das palmeiras. Ali, junto dos dançarinos, saltitavam pequenos macacos domésticados e que iam comendo dos saborosos frutos: Pitanga, Goiaba, Manga, Abacate, Fruta Pinha, Mamão, Papaia, junto daquelas lindas cubatas como as da mulata; Tudo isto arrebata meu coração e hoje mesmo que quisesse esquecer não conseguiria não. Amo Angola acima de tudo. Viva Angola…




sábado, 28 de julho de 2012

MEU AMOR POR ÁFRICA


África aaaaai… meu berço de embalar sobre palmeira e ao luar… e os feitiços nós tínhamos que recordar, dia e noite pra sonhar.
África ai meu berço de embalar sobre palmeira e ao luar… e os feitiços nós tínhamos que recordar, dia e noite pra sonhar.
Essa terra do batuque, de senzalas ao luar, das negras a mexer quando houvera som passar…
Ouçam a música…

quinta-feira, 12 de julho de 2012

NOVA KILAMBA

Angola
Cidade feita por chineses em Luanda tem tudo, menos pessoas.

O objectivo era albergar às portas de Luanda cerca de meio milhão de pessoas. Mas, até agora, o empreendimento Nova Cidade de Kilamba não passa de mais um "elefante branco" angolano construído com dinheiros chineses.

Há relvados, prédios, apartamentos, escolas, lojas e estradas. A única coisa que não há? Pessoas. Era suposto o complexo residencial Nova Cidade de Kilamba - a cerca de 30 quilómetros de Luanda - estar por esta altura cheio de habitantes. Mas até agora não passa de uma cidade-fantasma.
As pessoas que aí conseguiram comprar um apartamento, vêem-se agora a braços com propriedades depreciadas.
A empresa China International Trust and Investment Corporation (CITIC) gastou 3500 milhões de dólares nesta urbanização que, uma vez completa, ocupará 5000 hectares. Em troca, Angola pagou este investimento com a sua matéria-prima mais preciosa: petróleo.
Este investimento é o mais significativo de uma série de “cidades satélite” que estão a ser construídas por empresas chinesas um pouco por todo o país desde que Pequim começou, há alguns anos, a investir fortemente em Angola.
O governo angolano promoveu a Nova Cidade de Kilamba como um novo paraíso para a classe média angolana, que podia aqui encontrar um estilo de vida mais relaxado que no centro de Luanda. Mas num país onde a classe média ainda não tem visibilidade nem poder económico, o plano parece agora condenado.

Elias Isaac, responsável pelo ramo angolano da sociedade OSISA (Open Society Initiative of Southern Africa), constata, em declarações à BBC: “Não há classe média em Angola, só os muito pobres e os muito ricos, e por isso não há ninguém que compre este tipo de casas”.
Os factos não desmentem Isaac: quase um ano depois de os primeiros 2800 apartamentos concluídos terem sido postos à venda, apenas 220 foram vendidos. E mesmo estes - avança a BBC - não terão sido ainda totalmente ocupados.
O local também não tem ainda infra-estruturas a funcionar. À excepção de um hipermercado localizado à entrada do complexo, a BBC diz que não há mais nenhum sítio para comprar comida.
Nada disto é surpreendente, porém, se levarmos em conta que os apartamentos estão a ser vendidos a preços que variam entre os 120 mil e os 200 mil dólares, num país onde se estima que dois terços dos cidadãos vivam com menos de dois dólares por dia. Tudo isto às portas de uma capital considerada este ano pela consultora Mercer a segunda cidade mais cara do mundo a seguir a Tóquio.
Paulo Cascão, director-geral da Imobiliária Delta, a agência que está a gerir as vendas na Nova Cidade de Kilamba, frisa, porém, que o problema está na dificuldade de acesso a créditos bancários. “Os preços estão correctos para a qualidade dos apartamentos e para todas as condições oferecidas pela cidade. As vendas estão a decorrer lentamente por causa das dificuldades na obtenção de empréstimos”.
Elias Isaac sublinha que a prioridade em Angola devia ser a construção de casas a preços reduzidos, uma vez que maioria da população ainda vive em barracas sem água, electricidade nem saneamento.
De acordo com Paulo Cascão, o governo anunciou recentemente que uma parte dos apartamentos de Kilamba se destina a habitação social, podendo ser arrendados por pessoas com poucos rendimentos. A BBC acrescenta que ainda ninguém sabe exactamente como é que será feito o processo de selecção de habitantes e os mais cínicos argumentam que tudo não passa de uma manobra eleitoralista antes das eleições de 31 de Agosto.
Também se desconhece o que irá acontecer aos apartamentos que não forem vendidos. Isso não preocupa, para já, o governo. O vice-ministro das Obras Públicas, Manuel Clemente Júnior, disse à BBC estar convencido que o projecto será um sucesso.
Respondendo às críticas que dão conta que a urbanização fica demasiado longe do centro de Luanda, o governante afirmou: “Há sempre pessoas que criticam, mas graças às novas auto-estradas que estão a ser construídas, a Nova Cidade de Kilamba ficará apenas a 15/20 minutos do centro da cidade (de Luanda)”.


NOTA: autor desconhecido.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

"SOU DA MESMA TERRA QUE TU!"

Sou da mesma terra que tu
Quando te disse que era da terra selvagem
Do vento azul e das praias morenas…
Do arco-íris de mil cores
Do sol com fruta madura
E das madrugadas serenas…
Das cubatas e musseques
Das palmeiras com dedém
Das picadas com poeira
Da mandioca e fuba também…
Das mangas e fruta pinha
Do vermelho do café
Dos maboques e tamarindas
Dos cocos, do ai u’é…
Das praças no chão estendidas
Com missangas de mil cores
Os panos do Congo e dos Kimonos
Os aromas, os odores…
Dos chinelos no chão quente
Do andar descontraído
Da cerveja ao fim da tarde
Com o sol adormecido
Dos merengues e do batuque
Dos muquixes e dos mupungos
Dos imbondeiros e das gajajas
Da macanha e dos maiungos…
Da cana do e do mamão
Da papaia e do caju…
E tu sorriste e sussurraste
“Sou da mesma terra que tu”

terça-feira, 3 de abril de 2012

A realidade para um verdadeiro Angolano.


O MPLA nasceu nos musseques de Luanda sim, pois era nos musseques onde se concentrava bandidos, parasitas e injustos. O MPLA é constituído por gente sem escrúpulos, gente que é racista e tribalista. O MPLA representa menos de 30% dos Angolanos e foram estes que mataram 3 quartos dos Angolanos durante a guerra fria (1975 a 2002). Conheço todos os Angolanos e, os do norte de Angola, que são os que fazem parte, livremente, do MPLA, são dotados de maus intuitos, não são sociáveis e olham para os do centro e do sul de Angola com um olhar de pouco riso. Se tivesse havido eleições livres em Angola, a UNITA ganhava o poder com mais de 70% e, precisamente, porque o MPLA sabia que perderia nas eleições é que quiseram tomar o poder pela força matando patriotas, irmãos e outros que lutaram contra o colonialismo, com a ajuda de Cuba e Portugal que entregou logo as armas do seu exército a fim de que tomassem o poder pela força! Mais de 70% dos Angolanos vivem sobre um regime de repressão imposto por um grupo de bandidos. Lembrem-se de que quem está falando assim, viveu 14 anos no meio de irmãos de raça negra e conhece bem os Angolanos, as tribos e os tribalistas. Nunca um angolano da Huila, Benguela, Cuanza-sul, Huambo, Bié, Moxico, Cunene, Cuando Cubango ou do Namibe votariam no MPLA. Como, alguns tribalistas, dizem que a UNITA devia pedir perdão, não concordo! Pois se a UNITA matou cinco mil pessoas o MPLA matou vinte mil... e que tal... já pediram desculpas? Mas as desculpas não tem qualquer valor, deve-se evitar é fazer os disparates! Não viram que estavam a matar filhos da terra! Pessoas que que ajudaram e desejaram acabar com o colonialismo? Angola só será livre quando o MPLA sair do poder! Pois Angola está a ser governada por estrangeiros criminosos corruptos!

sábado, 31 de março de 2012

Omeu terceiro dia em Angola

O meu terceiro dia em Angola foi lindo, sim muito lindo! Com 9 anos apenas já sentia o desejo de ser um Tarzâm! Viver na selva e ser um selvagem. Quando o guarda da floresta me convidou a ir com ele pela selva dentro, eu não imaginava quanta beleza iria encontrar! Por caminhos estreitos na floresta densa, ele levava-me sentado sobre os seus ombros (às cavalitas) enquanto eu olhava para tudo que nos rodeava. Os grandes arbustos com grandes lianas que desciam da copa até ao chão e os macacos saltavam e gritavam. Vários cantares de varias espécies de aves se faziam ouvir. Fomos seguindo até que lá já bem ao fundo da montanha encontramos uma grande e bela cachoeira, a cachoeira do Binga. Desde o primeiro olhar eu me impressionei, numa beleza rara tão natural, bateu acelerado o meu coração, uma energia forte tocou em mim. Eu não sei descrever tanta emoção, eu nunca tinha visto um lugar assim. Senti, então, nesse momento que ali era o paraíso! Senti a vontade de ali viver para sempre mas como um selvagem, como um macaco, no mundo da liberdade. Aquele lugar não esquecerei jamais, ficou para sempre gravado em mim!

sábado, 17 de março de 2012

Conversa no dia 06-02-2012 com um amigo de Angola


José Sousa diz: Boa noite meu bom amigo!

Adriano Dacosta Baptista Diz: Good.

José Sousa diz: Good my friend's.

Adriano Dacosta baptista Diz: Zâmbia ganha o Campeonato Africano… Mereceram.

José Sousa diz: Sim... se jogaram e o fizeram  para o merecer... foi bom!
Só espero que o futebol não volte a fazer o que fizeram no Egipto!

Adriano da Costa Baptista Diz: Ya, Foi mesmo uma tragédia...como estais? Como vai a vida?

José Sousa diz: A vida vai indo aos empurrões. Adoentado por causa deste frio e passei o dia todo de sexta-feira, no hospital! E tu mano... como vais?

Adriano da Costa Baptista diz: Good… também nós corre e corre da vida, sabes nenhum… Mas o mais importante é a Saúde. De resto é devagar.

José Sousa diz: Sim... isso é verdade. Mas aqui tenho pouca saúde... não é como era aí!

Adriano da Costa Baptista diz: Porquê? Será que é a idade?

José Sousa diz: Também é, mas o clima aqui e muito seco, tem pouca humidade. Não é como no Amboim, onde havia muito cacimbo e calor. Aí, nunca fiquei doente. Preciso respirar humidade e se for produzida pelas árvores, melhor!

Adriano da Costa Baptista diz: Ya… Faz recordar os velhos tempos.

José Sousa diz: Sabes irmão… muita criança, filhos de brancos, viveram sempre por perto de amigos também brancos. Mas tenho a certeza que nenhum deles foi tão feliz como eu que fui criado lá no mato junto de amigos da minha idade, mas de raça preta. Ainda hoje sofro pelo belo tempo que passei com eles. E comia com esses amigos lá na sanzala, o pirão com peixe seco e rama de batata-doce e óleo de palma! Hummm... que gostoso! As saudades desse tempo são imensas!

Adriano da Costa baptista diz: Olha dá mesmo pra perceber q vc era mesmo de cá. Enfim a vida tem dessas! Então não tem mais perspectiva de vir cá viveres?

José Sousadiz: Eu fui criado aí até meus 22 anos, por isso sinto que a minha mãe é Angola! Sinto que minhas raízes estão aí! Primeiro, os Angolanos. Segundo, os Angolanos. Terceiro, os Angolanos e quarto... podem serem todos os que vão para aí mas que lutem com muito amor pela Angola e pelos angolanos!

Adriano da Costa baptista diz: Esse foi um grande homem… Pá essas são mesmo as malambas da vida...

José Sousa diz: Podes dizer mesmo de coração digo-te irmão... sempre pensei que ele iria conseguir os objectivos que desejava  para o povo Angolano. Mas o dia que o mataram chorei como uma criança! Era o meu líder!

Adriano da Costa Baptista diz: Pá só agora o Povo reconheceu ele e porque ele lutava… mas a verdade está a surguir aos poucos… Olha a minha esperança está no Povo

José Sousa diz: É isso mesmo meu irmão… o povo é a maior arma para fazer mudar um país. Não preciso armamento bélico, não! Eu tenho um livro que o Savimbi me ofereceu onde tem todas as leis que ele queria para o país, esse livro vale ouro!

Adriano da Costa Baptista diz: Diz-me lá qual é o título.

José Sousa diz: É um pequeno livro onde está tudo escrito e que na altura era oferecido a todos! Para saberem qual o seu propósito para a nação. O título é "Pátria, Liberdade e Unidade"

Adriano da Costa Baptista diz: Estou A VER… olha são mesmo livros raros… Cá piore então... talvez um dia procurarei

José Sousa diz: Tenho uma página no meu blog onde escrevi tudo o que ele descreveu nesse livro.
Quando eu tirar o Link mando-te!

Adriano da Costa Baptista diz: Ya...Olha eis dos poucos dos Tugas que sabem da História de Angola… Eu penso que a maioria quando vem cá é só com um objectivo do dinheiro...Eu penso q Portugal tem haver também muito com a guerra civil angolana

José Sousa diz: Mas isso é uma verdade. O principal culpado dessa guerra civil, foi Portugal! Isso é uma verdade que vai ficar na minha história. Culpados da guerra civil em Angola, foi Portugal.
Mando-te aqui um link onde está o blog que criei sobre os conhecimentos da UNITA. Abres e vais lendo o que escrevi. Também tem alguns vídeos, mas mais para trás está os conhecimentos que tenho sobre Angola e a UNITA.


Adriano da costa baptista diz: Olha graça aos livros da Dr.Dalila Nateus mandou-me completamente.

José Sousa diz: Ainda bem! Isso é sinal de que és um homem com ética!

Adriano da Costa Baptista. diz: Ya… Olha eu não gosto de me limitar... porque também fiz História no ensino médio...Olha a História que nos deram era uma história deturpada.

José Sousa diz: Hummm... isso acredito eu!

Adriano da Costa Baptista. diz: Ya… Olha você conheces o Jardo Muekília? Ele escreveu Angola 2ºrevolucão.

José Sousa diz: Olha... no tempo colonial, também não gostavam muito que estudassem para ficarem sempre sem conhecimento como é que angola tinha sido evadida por portugueses. Agora o ZéDu, também não interessa-lhe que o povo obtenha conhecimento e tenha formação, pois só assim é que consegue oprimir o povo.

Adriano da costa Baptista diz: Ya… É uma pura verdade.

José Sousa diz: O Agostinho Neto, chipenda, Savimbi, Olden Roberto, eram estudados e por isso tiveram conhecimento e partiram para dar início a acabarem com o colonialismo. Hoje é a mesma coisa. Só quando vocês acordarem é que ele saí!

Adriano da Costa Baptista diz: Olha o teu blog é mesmo interessante e bom… É como falo, a mentira só permanece porque a verdade ainda não chegou… olha te garanto o povo tá se despertando cada vez mais. Esse regime tem dias contados.

José Sousa diz: Sempre peço a Deus que um dia isso aconteça aí! Pois, com o amor que tenho por esse país, só queria ver o povo Angolano a terem aquilo que os seus pais lutaram e morreram mas nada valeu! Os pais, os filhos, tios, todos da família morreram por uma justa causa. Era para libertar o povo e terem direitos sociais por igual. Mas, não! Agora está pior com esses Chineses, Brasileiros e até portugueses que vão para aí só para extorquirem fortunas. E os que perderam famílias na guerra, não tem direito a nada!

Adriano da Costa Baptista diz: Olha se preocupa: Tudo que tem princípio tem fim… O Fim tá vindo e nós vamos-lhe pedir com júris.

José Sousa diz: É isso mesmo meu irmão. Agora vou indo. Fica na paz do senhor.

Adriano da Costa Baptista diz: Sem makas.

José Sousa diz: Um grande abraço.

Adriano da Costa Baptista diz: também Você.

José Sousa diz: sem makas.
Adriano da Costa Baptista. diz: Valeu… força ai.

José Sousa diz: FORÇA TAMBÉM… um abraço.
Adriano da Costa Baptista. diz: Valeu mano.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

JOSÉ EDURADO DOS SANTOS E FILHA, ROUBAM O POVO ANGOLANO...

Uma instancia turistica, na barragem da Aguieira, Portugal, da filha de José dos Santos


Bloqueados 100 milhões de USA dólares ao Presidente Angolano
A bomba esta ai. O que fazer?
Reflicta e repasse a mensagem... 
Tinha que repassar aos meus amigos!
Momento de reflexão,.. o poder do dinheiro também cai,..
"Suíça ameaça cleptocracia mundial"

Bloqueados 100 milhões de dólares do Presidente Angolano
"Há dez anos que os tribunais suíços iniciaram um longo processo para bloquear os fundos depositados nos seus bancos por ditadores e políticos corruptos de todo o mundo, cujas fortunas, por vezes colossais, foram obtidas através da espoliação de bens públicos pertencentes aos povos que governam, usando para tal os mais diversos expedientes de branqueamento de capitais.
O processo começou em 1986 com a devolução às Filipinas de 683 milhões de dólares roubados por Ferdinando Marcos, bem como a retenção dos restantes 356 milhões que constavam das suas contas bancárias naquele país. Prosseguiu depois com o bloqueamento das contas de Mobutu e Benazir Bhutto. Mais tarde, em 1995, viria a devolução de 1236 milhões de euros aos herdeiros das vítimas judias do nazismo.
Com a melhoria dos instrumentos legais de luta contra o branqueamento de capitais, conseguida em 2003 (também em nome da luta contra o terrorismo), os processos têm vindo a acelerar-se, com resultados evidentes: 700 milhões de dólares roubados pelo ex-ditador Sani Abacha são entregues à Nigéria em 2005; dos 107 milhões de dólares depositados em contas suíças pelo chefe da polícia secreta de Fujimori, Vladimiro Montesinos, 77 milhões já regressaram ao Peru e 30 milhões estão bloqueados; os 7,7 milhões de dólares que Mobutu depositara em bancos suíços estão a caminho do Zaire; mais recentemente, foram bloqueadas as contas do presidente angolano José Eduardo dos Santos, no montante de 100 milhões de dólares.
É caso para dizer que os cleptocratas deste mundo vão começar a ter que pensar duas vezes antes de espoliarem os respectivos povos. É certo que há mais paraísos fiscais no planeta, mas também é provável que o exemplo suíço contagie pelo menos a totalidade dos off-shores sediados em território da União Europeia, diminuindo assim drasticamente o espaço de manobra destas pandilhas de malfeitores governamentais.
No caso que suscitou este texto, o bloqueamento de 100 milhões de dólares depositados em contas de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola há 27 anos, pergunta-se: que fez ele para se tornar o 10º homem mais rico do planeta (segundo a revista Forbes)? Trabalhou em quê para reunir uma fortuna calculada em 19,6 mil milhões de dólares?
Usou-se o poder para espoliar as riquezas do povo que governa, deixando-o a viver com menos de dois dólares diários, que devem fazer os países democráticos perante tamanho crime de lesa humanidade?
Olhar para o outro lado, em nome do apetite energético?
Que autoridade terá, se o fizerem, para condenar as demais ditaduras e estados falhados?
Olhar para o outro lado, neste caso, não significa colaborar objectivamente com a sobreexploração indigna do povo angolano e a manutenção de um status quo antidemocrático e corrupto que apenas serve para submeter a esmagadora maioria dos angolanos a uma espécie de domínio tribal não declarado?

Na Wikipedia lê-se:
"Os habitantes de Angola são, em sua maioria, negros (90%), que vivem ao lado de 10% de brancos e mestiços. A maior parte da população negra é de origem banta, destacando-se os quimbundos, os bakongos e os chokwe-lundas, porém o grupo mais importante é o dos ovimbundos. No Sudoeste existem diversas tribos de box imanes e hotentotes. A densidade demográfica é baixa (8 habitantes por Km quadrado) e o índice de urbanização não vai além de 12%.
Os principais centros urbanos, além da capital, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Angola possui a maior taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e de mortalidade infantil do mundo.
Apesar da riqueza do país, a sua população vive em condições de extrema pobreza, com menos de 2 dólares americanos por dia." O recente entusiasmo que acometeu as autoridades governamentais e os poderes fácticos portugueses relativamente ao "milagre angolano" (crescimento na ordem dos 21% ao ano) merece assim maior reflexão e, sobretudo, alguma ética de pensamento.

Os fundos comunitários europeus aproximam-se do fim.
Os portugueses, entretanto, não foram capazes de preparar o país para o futuro difícil que se aproxima. São muito pouco competitivos no contexto europeu. As suas elites políticas, empresariais e científicas são demasiadamente fracas e dependentes do estado clientelar que as alimenta e cuja irracionalidade por sua vez perpetuam irresponsavelmente, para delas se poder esperar qualquer reviravolta estratégica.
Quem sabe fazer alguma coisa e não pertence ao bloco endogâmico do poder vai saindo do país para o resto de uma Europa que se alarga, suprindo necessidades crescentes de profissionais nos países mais desenvolvidos (que por sua vez começam a limitar drasticamente as imigrações ideologicamente problemáticas): Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Noruega...

No país chamado Portugal vão assim ficando os velhos, os incompetentes e preguiçosos, os indecisos, os mais fracos, os ricos, os funcionários e uma massa amorfa de infelizes agarrados ao futebol e às telenovelas, que mal imaginam a má sorte que os espera à medida que o petróleo for subindo dos 60 para 100 dólares por barril, e destes para os 150, 200 e por aí a fora...
A recente subida em flecha do petróleo e do gás natural (mas também do ouro, dos diamantes e do ferro) trouxe muitíssimo dinheiro à antiga colónia portuguesa.
Seria interessante saber que efeitos esta subida teve na
conta bancária do Sr. José Eduardo dos Santos.
E que efeitos teve, por outro lado, nas estratégias de desenvolvimento do país. O aumento da actividade de construção já se sente no deprimido sector de obras e engenharia português. As empresas, os engenheiros e os arquitectos voam como aves sedentas de Lisboa para Luanda. É natural que o Governo português, desesperado com a dívida... e com a sombra cada vez mais pesada dos espanhóis pairando sobre os seus sectores económicos estratégicos, se agarre a qualquer aparente tábua de salvação.

E os princípios?
E a legalidade?

Se a saída do ditador angolano estiver para breve, ainda se poderá dizer que a estratégia portuguesa é, no fundo, uma estratégia para além de José Eduardo dos Santos. Mas se não for assim, e pelo contrário viermos a descobrir uma teia de relações perigosas ligando a fortuna ilegítima de José Eduardo dos Santos a interesses e instituições sediados em Lisboa (1), onde fica a coerência de Portugal?
E os estancias no campo de turismo de luxo, só para ricos, que a filha de José Eduardo dos Santos é possuidora em Portugal? São milhões que ela roubou ao povo Angolano. Uma riqueza colossal!
Micheline Calmy-Rey, Ministra suíça dos Negócios Estrangeiros, veio lembrar a todos os europeus que tanto é ladrão o que rouba como o que fica à espreita ou cobra comissões das operações criminosas."
Vejam este sait e apreciem só esta aldeia privada com um hotel para capitalistas, com uma plataforma para barcos de recreio, na barragem da Aguieira - Portugal.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

ANGOLA A SER GOVERNADA POR ESTRANJEIROS


Meus amigos e irmãos angolanos, escutem com muita atenção este depoimento feito por um verdadeiro e nacionalista angolano. Angola é um país rico, lá isso é, pois bem conheço! É triste que tanto lutaram para que Angola foce um país independente e com direitos socias iguis, mas não, não é assim! Em Angola os filhos da terra, os filhos dos que morreram na luta por uma independência e democracia, estão a passar por miséria enquanto que os governantes, estranjeiros, raptam tudo para seu belo prazer!
Angola tem de mudar de politica e de partido. As eleições estão aí e o povo não pode deixar-se levar pelo conto do vigário! Forção queridos irmãos, "Agola, primeiro é dos Angolanos, segundo é dos Angolanos, terceiro é dos Angolanos...quarto é de todos os que venham com boas intenções e repeitem os pricipios democráticos dedicando-se a Angola com alma e coração!... o nosso galo canta... oié-ié!!! Muangoléééé...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ADORO A NATUREZA


Eu gosto de tudo o que tem a ver com a natureza.
O mundo é lindo com as coisas estáveis e as instáveis.
Gosto das grandes chuvas que me trás o cheiro do pó que faz levantar.
Gosto de ficar deitado dentro na cama, dormindo ou namorando, na cubata (casa d palha). Gosto dos trovões, dos vulcões, do ruido e da inquietude do mar!
Gosto de ouvir o vento mexendo com as copas das grandes árvores, imbondeiro, palmeiras, taculas, banzes, mulembas, Pau-preto, Etc.
Gosto de ouvir o estrondo das águas de uma grande Cachoeira lá nos meus rios de Angola. Gosto de ouvir o rugir do leão, ver os crocodilos e hipopótamos lá nas águas dos grandes rios de África. Eu adoro a NATUREZA!