Esta era uma das tantas músicas Angolanas que eu passava num
gira-discos a pilhas e fazia com que todos lá do Kimbo (Aldeia) dançassem por
baixo de uma grade árvore de grande porte. Ali ficava eu com os aldeões, até às
3 ou 4h da manhã. A luz era uma grande fogueira e bebia-se Guarapa ou Morufo. O
cheiro da noite daquela selva e savana. O ronco da onça endiabrada com vontade de matar e os javvalis que, por baixo das palmeiras trincavam os cocónotes, caroço do demdem fruto das palmeiras. Ali, junto dos dançarinos, saltitavam pequenos macacos domésticados e que iam comendo dos saborosos frutos: Pitanga, Goiaba, Manga, Abacate, Fruta
Pinha, Mamão, Papaia, junto daquelas lindas cubatas como as da mulata; Tudo isto
arrebata meu coração e hoje mesmo que quisesse esquecer não conseguiria não. Amo
Angola acima de tudo. Viva Angola…
Portugal | Inauguração do Museu Nacional Resistência e Liberdade em Peniche
-
*No âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, inaugura-se este
sábado o Museu Nacional Resistência e Liberdade na Fortaleza de Peniche,
data que...
Há 22 minutos