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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um comércio no mato junto de uma Sanzala ou Kimbo


Os portuguese, que pençavam em ter a sua fazenda lá no mato e distante da cidade, faziam sempre por ficarem colados aos kimbos (Aldeias) de negros.

Instalavam-se muitas vezes em construções de planta e acabamentos rudimentares, que eram residência e loja ao mesmo tempo. Na residência, metiam a mulher e os filhos.
Na loja, uns barris de vinho, caxipembe, ao fundo do balcão para vender aos copos, algumas peças de pano, calças e camisas que vinha da América em fardos, espiras de onças de tabaco com 100 cigarros (Fracesinhos) que eram vendidos a vulço consuante a quantia que quisecem, petróleo para alumiar, peixe seco e farinha de milho, sabão, sal, açucar e outras bugigangas diversas, como missangas e pulseiras de latão — e com tudo isso, de manhã à noite, sem domingos nem feriados, negociavam com os negros: ou a lombongo (dinheiro) na mão, ou permutando a mercadoria com o milho, o feijão, o café, e a mandioca que cada um trazia da lavra.

Mas isto também acontecia com alguns negros que, também, já tinham as suas lojas, não só no mato como na cidade ou vila. Era assim em "Angola Minha".

6 comentários:

  1. Interessante relato.
    Vou aprendendo.
    beijos

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  2. Histórias do passado,histórias de vida.

    Abraço e bom fim de semana.

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  3. Olá Jose.
    Seja bem vindo ao MIX.
    Adorei este blog. Lindo!
    Vou conhecer o outro agora!
    Muito bonita sua iniciativa.

    Bj
    Beta

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  4. Entendo a mesma linguagem ...ó se entendo!
    Beijo
    Graça

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  5. Eu percebo o teu carinho em cada frase.
    Gostei muito de passear em tuas escritas e voltarei com certeza.
    Beijos em teu coração

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  6. Mas com certeza, num lugar assim, saia muita istórias, as vezes mentiras, as vezes, verdades exageradas...

    Fique com Deus, menina Jose.
    Um abraço.

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