Os portuguese, que pençavam em ter a sua fazenda lá no mato e distante da cidade, faziam sempre por ficarem colados aos kimbos (Aldeias) de negros.
Instalavam-se muitas vezes em construções de planta e acabamentos rudimentares, que eram residência e loja ao mesmo tempo. Na residência, metiam a mulher e os filhos.
Na loja, uns barris de vinho, caxipembe, ao fundo do balcão para vender aos copos, algumas peças de pano, calças e camisas que vinha da América em fardos, espiras de onças de tabaco com 100 cigarros (Fracesinhos) que eram vendidos a vulço consuante a quantia que quisecem, petróleo para alumiar, peixe seco e farinha de milho, sabão, sal, açucar e outras bugigangas diversas, como missangas e pulseiras de latão — e com tudo isso, de manhã à noite, sem domingos nem feriados, negociavam com os negros: ou a lombongo (dinheiro) na mão, ou permutando a mercadoria com o milho, o feijão, o café, e a mandioca que cada um trazia da lavra.
Mas isto também acontecia com alguns negros que, também, já tinham as suas lojas, não só no mato como na cidade ou vila. Era assim em "Angola Minha".
Interessante relato.
ResponderEliminarVou aprendendo.
beijos
Histórias do passado,histórias de vida.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana.
Olá Jose.
ResponderEliminarSeja bem vindo ao MIX.
Adorei este blog. Lindo!
Vou conhecer o outro agora!
Muito bonita sua iniciativa.
Bj
Beta
Entendo a mesma linguagem ...ó se entendo!
ResponderEliminarBeijo
Graça
Eu percebo o teu carinho em cada frase.
ResponderEliminarGostei muito de passear em tuas escritas e voltarei com certeza.
Beijos em teu coração
Mas com certeza, num lugar assim, saia muita istórias, as vezes mentiras, as vezes, verdades exageradas...
ResponderEliminarFique com Deus, menina Jose.
Um abraço.