Nas savanas, em Angola, havia várias espécies de formigas, das quais vou destacar uma:
A formiga que depois de nascer “criava” asas para as utilizar somente em dez segundos. Era conhecida por “Salalé”. Esta formiga percorria a savana na busca de folhas e derivados, para o seu sustento.
Mas abria na terra autênticas “cidades” que chegavam a atingir uma profundidade de três metros e uma largura de metro e pouco.
A terra era colocada fora por cima da mesma “cidade”, deixando-lhes orifícios por onde entravam. Esse amontoado poderiam atingir mais de dois metros de altura, e formavam-se, nesses locais, centenas deles, de tal forma que, poderíamos compará-los com uma cidade erguida pelo homem, constituída por prédios de trezentos e tal metros de altura.
Lá no fundo, no buraco, faziam corredores em forma de espiral que podiam atingir um percurso de um quilómetro, deixando, de vinte em vinte centímetros um buraco que daria para salas: “galerias”, onde depositavam os alimentos para entrarem em decomposição.
Numa dessas galerias residia uma formiga que era a rainha-mãe. Não se podia mover porque tinha uma grande barriga repleta de ovos.
Só ela é que punha ovos e todos os dias, as outras formigas, tinham que transportar esses ovos e colocá-los nas galerias junto do alimento que, em decomposição já tinha fungo e estava destinado ao aquecimento dos mesmos e a alimentar os recém nascidos.
Após as primeiras chuvas saíam aos milhões e logo depois de terem sido projectadas no ar formavam uma nuvem e 10 segundos depois perdiam as asas e caiam para dias depois voltarem a ser o que são: as que trabalharam para a sua existência.
No entanto, dos milhões, poucas tinham essa sorte, pois ao saírem do fundo da terra, de onde foram geradas, muita passarada sobrevoava aquele lugar e comia-as.
Havia ainda outro contra para aquela formiga: os meus amigos negros, levavam com eles recipientes com tampa e quando as viam sair pelos orifícios do amontoado, apanhavam-nas e/ou metiam-nas aos punhados na boca e comiam-nas, ou levavam esse, recipiente, cheio para casa e fritavam-nas com óleo de palma, servindo assim de conduto para molhar o pirão.
Para além deste, que era considerado, por eles, um dos melhores petiscos, havia outros, como por exemplo, as gordas e grandes larvas que se desenvolviam nos troncos de árvores apodrecidas e/ou por baixo do amontoado de folhas em decomposição, que serviam de alimento a muitos germes da floresta. Estas larvas tinham, mais ou menos, o tamanho de um amendoim com casca e eram brancas. Não as comiam em cru. Fritavam-nas ou assavam-nas, enfiavam-nas num espeto tal como se fosse uma espetada. Eram os seus petiscos, de grande valor nutritivo.
A formiga que depois de nascer “criava” asas para as utilizar somente em dez segundos. Era conhecida por “Salalé”. Esta formiga percorria a savana na busca de folhas e derivados, para o seu sustento.
Mas abria na terra autênticas “cidades” que chegavam a atingir uma profundidade de três metros e uma largura de metro e pouco.
A terra era colocada fora por cima da mesma “cidade”, deixando-lhes orifícios por onde entravam. Esse amontoado poderiam atingir mais de dois metros de altura, e formavam-se, nesses locais, centenas deles, de tal forma que, poderíamos compará-los com uma cidade erguida pelo homem, constituída por prédios de trezentos e tal metros de altura.
Lá no fundo, no buraco, faziam corredores em forma de espiral que podiam atingir um percurso de um quilómetro, deixando, de vinte em vinte centímetros um buraco que daria para salas: “galerias”, onde depositavam os alimentos para entrarem em decomposição.
Numa dessas galerias residia uma formiga que era a rainha-mãe. Não se podia mover porque tinha uma grande barriga repleta de ovos.
Só ela é que punha ovos e todos os dias, as outras formigas, tinham que transportar esses ovos e colocá-los nas galerias junto do alimento que, em decomposição já tinha fungo e estava destinado ao aquecimento dos mesmos e a alimentar os recém nascidos.
Após as primeiras chuvas saíam aos milhões e logo depois de terem sido projectadas no ar formavam uma nuvem e 10 segundos depois perdiam as asas e caiam para dias depois voltarem a ser o que são: as que trabalharam para a sua existência.
No entanto, dos milhões, poucas tinham essa sorte, pois ao saírem do fundo da terra, de onde foram geradas, muita passarada sobrevoava aquele lugar e comia-as.
Havia ainda outro contra para aquela formiga: os meus amigos negros, levavam com eles recipientes com tampa e quando as viam sair pelos orifícios do amontoado, apanhavam-nas e/ou metiam-nas aos punhados na boca e comiam-nas, ou levavam esse, recipiente, cheio para casa e fritavam-nas com óleo de palma, servindo assim de conduto para molhar o pirão.
Para além deste, que era considerado, por eles, um dos melhores petiscos, havia outros, como por exemplo, as gordas e grandes larvas que se desenvolviam nos troncos de árvores apodrecidas e/ou por baixo do amontoado de folhas em decomposição, que serviam de alimento a muitos germes da floresta. Estas larvas tinham, mais ou menos, o tamanho de um amendoim com casca e eram brancas. Não as comiam em cru. Fritavam-nas ou assavam-nas, enfiavam-nas num espeto tal como se fosse uma espetada. Eram os seus petiscos, de grande valor nutritivo.
Adorei o texto e o blog! Ótimo trabalho. Continue postando mais sobre as curiosidades sobre esse país incrível. Abraço.
ResponderEliminarOlá amigo Sousa. Há quanto tempo não o encontrava na blogosfera.
ResponderEliminarSaudades do blog onde tinha bons amigos.
Um abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
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