Certo dia, em que o meu pai se tinha deslocado à capital (Luanda) para tentar encontrar um armazém que lhe pagasse melhor a produção de café, eu dirigi-me para junto de um tanque, que tinhamos em frente da casa com água potável que servia para todos, com intenção de aparar aquela água fresquinha com a mão e bebê-la. Qual não foi o meu espanto ao ver que juntamente com a água que caía na minha mão excremento de cabra. Como era totalmente impossível, deslocarem-se cabras para aquelas altitudes rochosas, pedi a um rapaz, chamado Januário, que não trabalhava e que pertencia ao tal grupo que eu ensinara a escrever e que andava sempre na minha companhia, para ir ao local do nascente e ver o que se passava.
Passados uns momentos vejo-o a correr por ali abaixo, saltando pedra por pedra, para me dizer que a causa daquele estranho acontecimento era uma cobra que estava enrolada na água e tinha na boca um cabrito.
Quando ás cinco horas os cinquenta trabalhadores que trabalhavam na nossa fazenda de café, terminaram o trabalho, pedimos-lhes para lá irem matar a cobra mas todos recearam e ninguém queria ir. Surgiu então um homem, que pelos vistos era um destemido e era o chefe nas caçadas, que se resolveu a ir lá, e claro que todos o acompanharam. O ancião mexeu na cobra com um pau, e quando ela levantou a cabeça passou-lhe, a bem afiada catana, fazendo-a saltar logo para o chão, trespassada pela lâmina. Trouxeram-na aos ombros, atada a um tronco. Tinha seis metros de comprimento e uns noventa centímetros de envergadura. Era uma “jibóia”.
Pousaram-na no chão e esteve ali a saltar cerca de meia hora.
Passados uns momentos vejo-o a correr por ali abaixo, saltando pedra por pedra, para me dizer que a causa daquele estranho acontecimento era uma cobra que estava enrolada na água e tinha na boca um cabrito.
Quando ás cinco horas os cinquenta trabalhadores que trabalhavam na nossa fazenda de café, terminaram o trabalho, pedimos-lhes para lá irem matar a cobra mas todos recearam e ninguém queria ir. Surgiu então um homem, que pelos vistos era um destemido e era o chefe nas caçadas, que se resolveu a ir lá, e claro que todos o acompanharam. O ancião mexeu na cobra com um pau, e quando ela levantou a cabeça passou-lhe, a bem afiada catana, fazendo-a saltar logo para o chão, trespassada pela lâmina. Trouxeram-na aos ombros, atada a um tronco. Tinha seis metros de comprimento e uns noventa centímetros de envergadura. Era uma “jibóia”.
Pousaram-na no chão e esteve ali a saltar cerca de meia hora.
Uma honra te conhecer e seguidores nos tornarmos,"muita figurinha trocaremos,nasci em Manaus Amazonas).Bom blog ,diferenciado e com toque personal teu!
ResponderEliminarabraços!
viva la vida
cá estou aqui a deitar o olhinho no blogue. aproveito para dizer que fiquei por freguesa dos dois. e já vou ser seguidora fiel. Posso?
ResponderEliminarSou leitora assídua do teu blog pois vivo e revejo-me num passado idêntico ao teu com histórias veridicas idênticas ás que aqui fazes referência. Continua com essa vontade de descrever todas as passagens que a vida te proporcionou nesta nossa bela terra. Kandandos
ResponderEliminarMeu amigo...Um beijo
ResponderEliminarCubata
Cubata...
Vermelha...
De adobos...
Coberta de capim...
Capim seco...
Cubata...
Uma, duas...
E mil...
E aí...
A sanzala...
Sanzala...
Cheia de cubatas...
Com gente...
Com gemidos...
Com muitos ais...
E com muitas crianças...
Descalças e sujas...
Mas com olhos...
Grandes e doces...
Olhar sem maldade...
Olhar com esperança...
Esperança no novo dia...
E ao som do batuque...
Com a mandioca...
A fuba e o pirão...
A criança foi crescendo...
E hoje é homem...
E olha para trás...
E sente e sabe...
Que foi bom...
Ter tido...esperança!...
Lili Laranjo