Jonas Savimbi
Líder da UNITA
________________________________________
Nascimento: 03 de Agosto de 1934
Munhango, Bié
Falecimento: 22 de Fevereiro de 2002
Lucusse, Moxico (67 anos)
Nacionalidade: Angolano(a)
Partido: UNITA
Jonas Malheiro Savimbi (Munhango, Bié, 3 de Agosto de 1934 — Lucusse, Moxico, 22 de Fevereiro de 2002) foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de trinta anos.
Tendo o apoio dos governos dos Estados Unidos da América, República Popular da China, África do Sul, Israel, vários líderes Africanos (Félix Houphouët-Boigny da Costa do Marfim, Mobutu Sese Seko do Zaire, o rei Hassan II de Marrocos e Kenneth Kaunda da Zâmbia) e mercenários de Portugal, Israel, África do Sul e França, Savimbi passou grande parte de sua vida a lutar contra o MPLA e o governo colonialista português e depois da independência de Angola, contra o governo Angolano que era apoiado por conselheiros militares da União Soviética, tropas de Cuba e da Nicarágua Sandinista. Acabando esta Guerra Civil, por se transformar em um dos mais importantes conflitos do Terceiro Mundo na Guerra Fria.
Líder da UNITA
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Nascimento: 03 de Agosto de 1934
Munhango, Bié
Falecimento: 22 de Fevereiro de 2002
Lucusse, Moxico (67 anos)
Nacionalidade: Angolano(a)
Partido: UNITA
Jonas Malheiro Savimbi (Munhango, Bié, 3 de Agosto de 1934 — Lucusse, Moxico, 22 de Fevereiro de 2002) foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de trinta anos.
Tendo o apoio dos governos dos Estados Unidos da América, República Popular da China, África do Sul, Israel, vários líderes Africanos (Félix Houphouët-Boigny da Costa do Marfim, Mobutu Sese Seko do Zaire, o rei Hassan II de Marrocos e Kenneth Kaunda da Zâmbia) e mercenários de Portugal, Israel, África do Sul e França, Savimbi passou grande parte de sua vida a lutar contra o MPLA e o governo colonialista português e depois da independência de Angola, contra o governo Angolano que era apoiado por conselheiros militares da União Soviética, tropas de Cuba e da Nicarágua Sandinista. Acabando esta Guerra Civil, por se transformar em um dos mais importantes conflitos do Terceiro Mundo na Guerra Fria.
Biografia
Savimbi nasceu a 3 de Agosto de 1934, em Munhango, uma pequena cidade da província do Bié, passando a sua juventude na sua aldeia natal e posteriormente no Huambo, cidade que após a independência de Angola, serviu como sua base militar durante a Guerra Civil Angolana (1975 - 2002). O pai de Savimbi era o chefe da estação ferroviária de Angola em Benguela linha e também um pregador protestante. Ambos os seus pais eram membros da tribo Ovimbundu, o que mais tarde serviu a Savimbi como base principal da sua política.
Durante a sua juventude ganhou uma bolsa de estudos para a Europa na (Suíça), onde viria a se formar em ciências políticas. A maior parte da vida adulta do líder da UNITA foi passada na guerrilha. Fluente em português, inglês e francês, Savimbi costumava reservar essas línguas para contactos com os seus opositores políticos, diplomatas ou jornalistas. No dia-a-dia, Savimbi usava a língua Ovimbundu para se exprimir.
A UNITA — "o Movimento do Galo Negro" foi criada por Savimbi em 1966 para combater o colonialismo português.
Em 1992, aquando das primeiras eleições em Angola, Savimbi participou sendo derrotado, resolveu voltar à guerra por não aceitar o resultado das mesmas, alegando que as mesmas não tinham sido transparentes, optando novamente pelo caminho da guerra civil.
Em 1994, a UNITA assinou os acordos de paz de Lusaca, depois de meses de negociações, e aceitou desmobilizar as suas forças, com o objectivo de conseguir a reconciliação nacional. O processo de paz prolongou-se durante quatro anos, marcado por acusações e adiamentos. Nesse período, muitos membros da UNITA deslocaram-se para Luanda e integraram o Governo de Unidade Nacional, no entanto dissidências internas separaram o braço armado do braço político surgindo dessa forma a UNITA renovada, onde Jonas Savimbi não se sentia representado, rompendo com os acordos de paz e retornando ao caminho da guerra.
Morreu a 22 de Fevereiro de 2002, em Lucusse na província do Moxico após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas (FAA) braço armado do MPLA que o abateram.
Claro, que para o MPLA, Jonas Malheiro Savimbi teria de ser abatido visto que ele e o seu movimento, UNITA, lutavam por uma democracia, onde o povo teria direito a escolher quem os governa de 4 em 4 anos! Onde o povo teria direito a falar mal do seu governo, onde poderiam reclamar, onde teriam direitos sociais por igual! Onde o povo angolano teria direito a usufruir, por igual, da riqueza extraída na sua pátria!
A UNITA era o povo e o povo era a UNITA!
KWACHA ANGOLA (Abram os olhos)
Mais sangue não! Existe uma arma melhor para acabar com a opressão! É o VOTO
Muito bom artigo, José. A Àfrica tem um capítulo triste na história. A Europa usou-a a maior parte do tempo para seus interesses comerciais imperialistas pouco se importando com seu povo. Há muito tempo atras eu lia muito sobre Savimbi e Samora Machel. Abraços. Paz e bem.
ResponderEliminarMuito interessante José. Não conhecia a história desse africano. Sem dúvida, que a melhor arma é o voto. Obrigada pela partilha. Um grande abraço, bom dia ;)
ResponderEliminarGostei de saber sobre esse Democrata, José.
ResponderEliminarÉ muito importante conhecermos pesonagens da história dos povos africanos, principalmente de um líder que lutou pelos direitos do seu povo.
Obrigada por compartilhar.
Bjs no coração!
Nilce
Querido amigo, sou filha de portugueses, mas o que Portugal fez com o povo de Angola foi de uma crueldade sem explicação. Parabéns por mostrar ao mundo os homens que defenderam sua terra. Beijocas
ResponderEliminarSenão me engano, você já vinculou uma propaganda deste partido politico aqui no teu blog, na qual a mesma propaganda demonstra que o partido tem ideias visando o bem de Angola...
ResponderEliminarFique com Deus, menino Jose Sousa.
Um abraço.