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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jonas Savimbi

Jonas Malheiro Savimbi





















Jonas Savimbi
Líder da UNITA
________________________________________
Nascimento: 03 de Agosto de 1934
Munhango, Bié

Falecimento: 22 de Fevereiro de 2002
Lucusse, Moxico (67 anos)

Nacionalidade: Angolano(a)

Partido: UNITA


Jonas Malheiro Savimbi (Munhango, Bié, 3 de Agosto de 1934 — Lucusse, Moxico, 22 de Fevereiro de 2002) foi um político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de trinta anos.
Tendo o apoio dos governos dos Estados Unidos da América, República Popular da China, África do Sul, Israel, vários líderes Africanos (Félix Houphouët-Boigny da Costa do Marfim, Mobutu Sese Seko do Zaire, o rei Hassan II de Marrocos e Kenneth Kaunda da Zâmbia) e mercenários de Portugal, Israel, África do Sul e França, Savimbi passou grande parte de sua vida a lutar contra o MPLA e o governo colonialista português e depois da independência de Angola, contra o governo Angolano que era apoiado por conselheiros militares da União Soviética, tropas de Cuba e da Nicarágua Sandinista. Acabando esta Guerra Civil, por se transformar em um dos mais importantes conflitos do Terceiro Mundo na Guerra Fria.

Biografia

Savimbi nasceu a 3 de Agosto de 1934, em Munhango, uma pequena cidade da província do Bié, passando a sua juventude na sua aldeia natal e posteriormente no Huambo, cidade que após a independência de Angola, serviu como sua base militar durante a Guerra Civil Angolana (1975 - 2002). O pai de Savimbi era o chefe da estação ferroviária de Angola em Benguela linha e também um pregador protestante. Ambos os seus pais eram membros da tribo Ovimbundu, o que mais tarde serviu a Savimbi como base principal da sua política.
Durante a sua juventude ganhou uma bolsa de estudos para a Europa na (Suíça), onde viria a se formar em ciências políticas. A maior parte da vida adulta do líder da UNITA foi passada na guerrilha. Fluente em português, inglês e francês, Savimbi costumava reservar essas línguas para contactos com os seus opositores políticos, diplomatas ou jornalistas. No dia-a-dia, Savimbi usava a língua Ovimbundu para se exprimir.
A UNITA — "o Movimento do Galo Negro" foi criada por Savimbi em 1966 para combater o colonialismo português.
Em 1992, aquando das primeiras eleições em Angola, Savimbi participou sendo derrotado, resolveu voltar à guerra por não aceitar o resultado das mesmas, alegando que as mesmas não tinham sido transparentes, optando novamente pelo caminho da guerra civil.
Em 1994, a UNITA assinou os acordos de paz de Lusaca, depois de meses de negociações, e aceitou desmobilizar as suas forças, com o objectivo de conseguir a reconciliação nacional. O processo de paz prolongou-se durante quatro anos, marcado por acusações e adiamentos. Nesse período, muitos membros da UNITA deslocaram-se para Luanda e integraram o Governo de Unidade Nacional, no entanto dissidências internas separaram o braço armado do braço político surgindo dessa forma a UNITA renovada, onde Jonas Savimbi não se sentia representado, rompendo com os acordos de paz e retornando ao caminho da guerra.
Morreu a 22 de Fevereiro de 2002, em Lucusse na província do Moxico após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas (FAA) braço armado do MPLA que o abateram.
Claro, que para o MPLA, Jonas Malheiro Savimbi teria de ser abatido visto que ele e o seu movimento, UNITA, lutavam por uma democracia, onde o povo teria direito a escolher quem os governa de 4 em 4 anos! Onde o povo teria direito a falar mal do seu governo, onde poderiam reclamar, onde teriam direitos sociais por igual! Onde o povo angolano teria direito a usufruir, por igual, da riqueza extraída na sua pátria!
A UNITA era o povo e o povo era a UNITA!

KWACHA ANGOLA (Abram os olhos)

Mais sangue não! Existe uma arma melhor para acabar com a opressão! É o VOTO

5 comentários:

  1. Muito bom artigo, José. A Àfrica tem um capítulo triste na história. A Europa usou-a a maior parte do tempo para seus interesses comerciais imperialistas pouco se importando com seu povo. Há muito tempo atras eu lia muito sobre Savimbi e Samora Machel. Abraços. Paz e bem.

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  2. Muito interessante José. Não conhecia a história desse africano. Sem dúvida, que a melhor arma é o voto. Obrigada pela partilha. Um grande abraço, bom dia ;)

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  3. Gostei de saber sobre esse Democrata, José.
    É muito importante conhecermos pesonagens da história dos povos africanos, principalmente de um líder que lutou pelos direitos do seu povo.
    Obrigada por compartilhar.

    Bjs no coração!

    Nilce

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  4. Querido amigo, sou filha de portugueses, mas o que Portugal fez com o povo de Angola foi de uma crueldade sem explicação. Parabéns por mostrar ao mundo os homens que defenderam sua terra. Beijocas

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  5. Senão me engano, você já vinculou uma propaganda deste partido politico aqui no teu blog, na qual a mesma propaganda demonstra que o partido tem ideias visando o bem de Angola...

    Fique com Deus, menino Jose Sousa.
    Um abraço.

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