Sangue é vida
Cada vez que me recorda
Sinto o coração a sofrer,
De uma triste história
Que nunca irei esquecer.
Pois num certo dia estava
Brincando com meus amigos,
Lá no meio da savana
Onde havia grandes perigos.
No meio daquele ambiente
Paisagístico e humano,
Deu-me uma crise de tosse
Desmaiei se não me engano.
Logo saltou uma golfada
De sangue saindo do pulmão,
Como tinha desmaiado
Ali tombei para o chão.
No hospital da Gabela
Tentaram me socorrer,
Foi um negro que me deu sangue
Se não fosse ele eu iria morrer.
Só ele era possuidor
Do mesmo grupo do meu,
Ele me ofereceu vida
Grato te fico irmão meu.
Aquele sangue era puro
De raízes bem Angolanas,
Colei-me àquela terra
Ó coração… tanto a aclamas.
Se não fosse aquele negro
Eu teria mesmo morrido,
Por isso não me sinto branco
Sou daquele povo querido.
Cada vez que me recorda
Sinto o coração a sofrer,
De uma triste história
Que nunca irei esquecer.
Pois num certo dia estava
Brincando com meus amigos,
Lá no meio da savana
Onde havia grandes perigos.
No meio daquele ambiente
Paisagístico e humano,
Deu-me uma crise de tosse
Desmaiei se não me engano.
Logo saltou uma golfada
De sangue saindo do pulmão,
Como tinha desmaiado
Ali tombei para o chão.
No hospital da Gabela
Tentaram me socorrer,
Foi um negro que me deu sangue
Se não fosse ele eu iria morrer.
Só ele era possuidor
Do mesmo grupo do meu,
Ele me ofereceu vida
Grato te fico irmão meu.
Aquele sangue era puro
De raízes bem Angolanas,
Colei-me àquela terra
Ó coração… tanto a aclamas.
Se não fosse aquele negro
Eu teria mesmo morrido,
Por isso não me sinto branco
Sou daquele povo querido.
Bela homenagem, José
ResponderEliminarSe bem que sei que mesmo sendo verdade e se vc não tivesse precisado de socorro, vc é daquele povo muito querido.
Nosso sangue é da mesma cor!
Nosso coração tem o mesmo amor!
Bjs no coração!
Nilce
Sangue é vida...como sempre seu blog é o máximo!!! andei olhando novamente, parabens!
ResponderEliminarLuciana
Para mim não existe o conceito de raça, mas sim apenas de raça humana (pois mais que tenhamos supostas diferenças)...
ResponderEliminarFique com Deus, menino José Souza.
Um abraço.
José, admiro você pela sua simplicidade e espontaneidade em dizer coisas tão lindas e pronfundas. Estou aprendendo muito aqui em seu blog. Que Deus possa o abençoar mais e mais.
ResponderEliminarUm grande abraço! Beijos!
Nossa Jose, que lindo. Abraço!
ResponderEliminarPOis por aqui nós também temos uma pesoa muito querida que ajudou a mamae . tem 81 anos.
ResponderEliminarTonha nossa negra que é nossa MAE.
com carinho Monica
José, que bom vir aqui, atendendo a seu convite.
ResponderEliminarClaro que vou ler tudo, também acho que ao se entrar em um blog pela primeira vez, temos que ler várias postagem, pra tentar conhecer logo o dono do blog.
Muito prazer!
A poesia é linda, verdadeira, nosso sangue é igual, somos todos irmãos.
Abraços!
Voltarei!
Bonita e sentida homenagem.
ResponderEliminarAbraço.
Bela homenagem, na simplicidade do mais intimo ser, alma nao tem cor, e voce poeticamente explorou todo seu respeito aos irmaos.Parabens e meu abraço de luz e paz.
ResponderEliminarAqui parece que estou em casa... Sou Angolana de Luanda.
ResponderEliminarObrigada mais uma vez pela visita, também regressarei com mais tempo.
Paula
aos meus amigos angolanos um forte abraço,pois todo o homen é meu irmâo seja de que raça fôr araços
ResponderEliminarOlá José, já cheguei por aqui, adorei as poesias e também as imagens de animais, então como já pode ver natureza e poesia é comigo mesmo.
ResponderEliminarBeijos querido, assim que der volto com mais tempo para ver o resto.
Lindo, José!
ResponderEliminarVc realmente surpreende.
Beijos
Iram
Olá, já tô te seguindo e virei mais vezes por aqui, belo post, bela homenagem, bjo, bjo!
ResponderEliminarShe
Amigo José,
ResponderEliminarLamento não o visitar regularmente, mas por princípio retribuo visitas e pouco mais, não tenho tempo para visitar tida a gente.
Depois é como sabe, quem não aparece esquece!!!
Vi.o agora na Margarida do Banzai e vim até cá pensando nem o conhecer, mas já somos seguidores.
O seu poema fez-me lembrar o meu outro amigo José, também poeta mas algarvio.
Do Blog Reflexões e Divagações, não sei se conhece.
Este seu poema é sentido e percebe-se o seu amor ao irmão "negro" e aquela terra.
Obrigada pela partilha.
Beijinhos
Ná
Na casa do Rau
Seu texto traz muita profundidade, coisa da qual sinto falta ultimamente! Parabéns por sentir assim e por conseguir transmitir melhor ainda!
ResponderEliminarBoa sorteee
Da colega brasileiraa
Como sua gratidão e amor é sentida por todos nós que te amamos José.
ResponderEliminarBjsssss