
Oh terra minha dos cheiros após a repentina bátega de agua desabada entre relâmpagos que dá lugar a uma inesperada calmaria, dos condimentos e especiarias da loja do indiano, dos frangos na brasa do Piri-Piri, do sarapatel e do caril, e das flores dos jardins quando a lua se eleva redonda num fundo de estrelas.
Oh minha terra das ruas e praças e quintais, dos amigos da minha escola e do liceu, dos primeiros amores e do primeiro beijo, das mãos dadas e corpos próximos nas danças ao som dos 5 di Roma e dos Nigth Stars...
Das praias de areia dourada e ondas verde esmeralda e turquesa, dos rios serpenteando ora pachorrentos ora caudalosos, e das gentes várias, mas sobretudo das crianças pretas risonhas, de olhos redondos e dentes alvos sorriso espontâneo de quem ama a vida mesmo quando esta os parece ter esquecido.
Onde estão as poeiras douradas dessa vida que de ti me afastou, onde morarão as recordações de um tempo já passado (ou sonhado) que connosco desaparecerão?
Oh minha terra das ruas e praças e quintais, dos amigos da minha escola e do liceu, dos primeiros amores e do primeiro beijo, das mãos dadas e corpos próximos nas danças ao som dos 5 di Roma e dos Nigth Stars...
Das praias de areia dourada e ondas verde esmeralda e turquesa, dos rios serpenteando ora pachorrentos ora caudalosos, e das gentes várias, mas sobretudo das crianças pretas risonhas, de olhos redondos e dentes alvos sorriso espontâneo de quem ama a vida mesmo quando esta os parece ter esquecido.
Onde estão as poeiras douradas dessa vida que de ti me afastou, onde morarão as recordações de um tempo já passado (ou sonhado) que connosco desaparecerão?