Quibala, que foi elevada à categoria de vila ainda no tempo colonial, em 15 de Janeiro de 1974, é uma das localidades do Kwanza-Sul que mais sofreu durante o conflito armado, mas hoje, com a paz e estabilidade, começa a ganhar um novo cenário.
As acções, no âmbito da reconstrução nacional, são visíveis e constam da lista de prioridades definidas pelo governo da província, razão pela qual a sede do município já conta com novas infra-estruturas sociais, ligadas aos sectores da educação e saúde.
No sector da saúde, as autoridades sanitárias salientam o abastecimento de medicamentos essenciais que, garantem, melhorou significativamente, o que proporciona maior cobertura na assistência às populações.
Outro motivo de orgulho para os munícipes da Quibala é o número razoável do corpo clínico.
O chefe de secção de saúde em exercício afirmou, ao Jornal de Angola, que trabalham no município quatro médicos, um técnico médio e 130 técnicos básicos.
A Quibala tem um hospital municipal e oito postos médicos.
O sector da Educação também está em crescimento, dispondo de 68 salas de aulas em funcionamento na sede, na periferia e nas comunas, para atender os vários subsistemas de ensino no município.
Luz e estradas
O sistema de iluminação pública é assegurado por um gerador de 306 Kva. Para um abastecimento normal decorre o processo de renovação da rede eléctrica nas zonas urbanas e peri-urbanas.
A reabilitação das vias rodoviárias decorre a bom ritmo, estando em curso obras de reparação nos troços entre a sede municipal e as comunas do Cariango, Lonhe e Ndala Kachibo.
A sede do município da Quibala beneficiou, em 2009, de obras de alcatroamento das principais ruas, reabilitação do sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável.
Comércio e Turismo
As operações bancárias no município da Quibala num passado recente quase que eram impraticáveis, devido a inexistência de agências. Hoje, há duas, uma das quais construída de raiz. O sector do comércio, disse, ao Jornal de Angola, a administradora Fernanda Cabral de Almeida, “ainda está aquém das expectativas das populações, tendo em conta a pouca agressividade dos comerciantes”.
Fernanda de Almeida adiantou que se esperam “muitos investimentos do sector privado, o que pode aumentar o volume de negócios”.
O município da Quibala, referiu, é privilegiado, por ser o elo de ligação entre Luanda e o Planalto Central.
A Quibala, frisou, “tem muito a oferecer aos transeuntes, logo que sejam explorados os locais de interesse paisagístico e turístico, empreitada que considerou de execução a curto prazo.
Para o presente ano e no quadro do programa do fundo à gestão municipal, a administração da Quibala vai implementar vários projectos sociais, com acções viradas para a aquisição de equipamentos para suportar o saneamento básico, construção da residência do administrador comunal de Cariango, primeira fase da reparação de passeios e lancis e manutenção da rede de distribuição de energia eléctrica. Para suportar os encargos, em Dezembro de 2009, recebeu quase 86 milhões de Kwanzas
Fernanda Cabral anunciou que o seu executivo pensa acelerar o desenvolvimento do município, com a colaboração do sector empresarial privado e das populações.
“Nós temos de trabalhar muito rápido para elevarmos a vila da Quibala à dimensão que merece. “Em todos os domínios, com destaque para a dinamização do ramo do turismo, construção de infra-estruturas sociais e industriais, habitação e outras que vão conferir dignidade aos munícipes”, salientou. Fernanda Cabral mostrou-se optimista quanto à resolução dos problemas sociais que afligem as populações, tendo em conta as várias acções do sector privado, que estão a ser desenvolvidas no município, com destaque para os projectos “Procana”, “Aldeia Nova” e “Terra do Futuro”. A fome e o desemprego, sublinhou, têm os dias contados.
A administradora pediu aos empresários que se empenhem, cada vez mais, na oferta de bens e serviços às populações da região.
Administrativamente, o município está dividido em quatro comunas: sede, Cariango, Lonhe e Ndala Kachibo e um sector administrativo de Katofe.
A Quibala tem 10.800 quilómetros quadrados e 142.248 habitantes.
A região, potencialmente agrícola, é considerada um dos celeiros da província, potenciando os mercados do Amboim (Gabela) e de Luanda, com produtos localmente cultivados, como milho, feijão, batata rena e doce, jinguba e abacaxi.
A administradora municipal da Quibala, satisfeita com as obras que vão dar um novo visual à vila, agradeceu os esforços do Governo que “tem realizado importantes acções para satisfazer as inúmeras necessidades das populações” e retirar a circunscrição dos escombros resultantes do conflito armado.
As acções, no âmbito da reconstrução nacional, são visíveis e constam da lista de prioridades definidas pelo governo da província, razão pela qual a sede do município já conta com novas infra-estruturas sociais, ligadas aos sectores da educação e saúde.
No sector da saúde, as autoridades sanitárias salientam o abastecimento de medicamentos essenciais que, garantem, melhorou significativamente, o que proporciona maior cobertura na assistência às populações.
Outro motivo de orgulho para os munícipes da Quibala é o número razoável do corpo clínico.
O chefe de secção de saúde em exercício afirmou, ao Jornal de Angola, que trabalham no município quatro médicos, um técnico médio e 130 técnicos básicos.
A Quibala tem um hospital municipal e oito postos médicos.
O sector da Educação também está em crescimento, dispondo de 68 salas de aulas em funcionamento na sede, na periferia e nas comunas, para atender os vários subsistemas de ensino no município.
Luz e estradas
O sistema de iluminação pública é assegurado por um gerador de 306 Kva. Para um abastecimento normal decorre o processo de renovação da rede eléctrica nas zonas urbanas e peri-urbanas.
A reabilitação das vias rodoviárias decorre a bom ritmo, estando em curso obras de reparação nos troços entre a sede municipal e as comunas do Cariango, Lonhe e Ndala Kachibo.
A sede do município da Quibala beneficiou, em 2009, de obras de alcatroamento das principais ruas, reabilitação do sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável.
Comércio e Turismo
As operações bancárias no município da Quibala num passado recente quase que eram impraticáveis, devido a inexistência de agências. Hoje, há duas, uma das quais construída de raiz. O sector do comércio, disse, ao Jornal de Angola, a administradora Fernanda Cabral de Almeida, “ainda está aquém das expectativas das populações, tendo em conta a pouca agressividade dos comerciantes”.
Fernanda de Almeida adiantou que se esperam “muitos investimentos do sector privado, o que pode aumentar o volume de negócios”.
O município da Quibala, referiu, é privilegiado, por ser o elo de ligação entre Luanda e o Planalto Central.
A Quibala, frisou, “tem muito a oferecer aos transeuntes, logo que sejam explorados os locais de interesse paisagístico e turístico, empreitada que considerou de execução a curto prazo.
Para o presente ano e no quadro do programa do fundo à gestão municipal, a administração da Quibala vai implementar vários projectos sociais, com acções viradas para a aquisição de equipamentos para suportar o saneamento básico, construção da residência do administrador comunal de Cariango, primeira fase da reparação de passeios e lancis e manutenção da rede de distribuição de energia eléctrica. Para suportar os encargos, em Dezembro de 2009, recebeu quase 86 milhões de Kwanzas
Fernanda Cabral anunciou que o seu executivo pensa acelerar o desenvolvimento do município, com a colaboração do sector empresarial privado e das populações.
“Nós temos de trabalhar muito rápido para elevarmos a vila da Quibala à dimensão que merece. “Em todos os domínios, com destaque para a dinamização do ramo do turismo, construção de infra-estruturas sociais e industriais, habitação e outras que vão conferir dignidade aos munícipes”, salientou. Fernanda Cabral mostrou-se optimista quanto à resolução dos problemas sociais que afligem as populações, tendo em conta as várias acções do sector privado, que estão a ser desenvolvidas no município, com destaque para os projectos “Procana”, “Aldeia Nova” e “Terra do Futuro”. A fome e o desemprego, sublinhou, têm os dias contados.
A administradora pediu aos empresários que se empenhem, cada vez mais, na oferta de bens e serviços às populações da região.
Administrativamente, o município está dividido em quatro comunas: sede, Cariango, Lonhe e Ndala Kachibo e um sector administrativo de Katofe.
A Quibala tem 10.800 quilómetros quadrados e 142.248 habitantes.
A região, potencialmente agrícola, é considerada um dos celeiros da província, potenciando os mercados do Amboim (Gabela) e de Luanda, com produtos localmente cultivados, como milho, feijão, batata rena e doce, jinguba e abacaxi.
A administradora municipal da Quibala, satisfeita com as obras que vão dar um novo visual à vila, agradeceu os esforços do Governo que “tem realizado importantes acções para satisfazer as inúmeras necessidades das populações” e retirar a circunscrição dos escombros resultantes do conflito armado.
É Angola a florir! Que bom... os angolanos merecem.
Táxi Pluvioso disse...
Eu já não sei se muito progresso é coisa boa. Cobrir o chão com alcatrão e cimento, Bancos para controlar a vida económica do cidadão, apartamentos empilhados uns em cima dos outros, etc. talvez seja inevitável, mas não sei se leva a algum lado, exceto à indústria do biológico e da ecologia. Aquilo que se chamava batatas e cebolas antigamente, hoje chamam-se produtos biológicos, vá lá o diabo perceber isto.
14 de Fevereiro de 2011 23:30
Minha Resposta...
Com toda a razão, estão destruindo o habitat mais lindo que já conheci! Substituir Selva e Savanas pelo alcatrão cimento e ferro... é um atentado feito pelos gananciosos. É triste a assacinagem que estão fazendo á terra que amo.
Pedra a pedra,
ResponderEliminarbraço a braço
emergindo das ruinas...
(e eu acompanhando à distância
a concretização de um sonho)
Olá, amigo!
ResponderEliminarPassei para uma visitinha.
Gosto do seu blog.
Aqui tem muita informação
e fotos muito bonitas.
Boa semana!
♥ Muitos beijos ♥ ° º
° ♥ °º ♥ °º
° ·.·.
Ao ver lindas imagens,
ResponderEliminarDos anos que lá passei
Recordo as minhas viagens
E os caminhos por onde andei.
Angola que foste ódiada,
Por muitos portugueses
Por não teres sido a culpada
Responsabilazada dos deveres.
Quem Angola pode esquecer,
Só quem nunca soube amar
No Continente Africano viver
Em Luando junto ao mar.
Ou lá para o interior
Onde alguns anos vivi
Em Angola há muito amor
Lá minha mulher conheci.
Amigo José lindas imegens
quem terá coragem de dizer
que não gosta de Angola?
Só quem a não conheceu, ou
quem amor não tenha pelas
coisas belas que a vida nos
proporciona.
Um abraço e até sempre por Angola.
Eduardo.
A magia da internet permite conhecer um bocado das vidas de pessoas distantes e nao imaginadas. sou uma uruguaia que quase todos os dias dasse conta que tem uma tamanha ignorancia de muitos temas. Aquí mostras um, totalmente esquisito para mim. Agradeco que me ensines teu querido lar! é um fantastico lugar que por um lado gostaría de conhecer e por outro lado nao quisiera ver tanta miseria e tanta luta para viver, e creio que é maravilhosso saber que existe gente que luta com um sorriso na cara como tú!
ResponderEliminarPerdoa meu mal portugués, ainda nao sei todo o bem que quisiera escrever.
Mando-te um beijao desde longe.
Amigo Jose: Pouco a pouco tudo se vai construindo e se faz coisas novas para bem daquele povo que bem merece.
ResponderEliminarUm abraço
Santa Cruz
Muito bom o seu trabalho de divulgar a labuta e o progresso dos angolanos, construindo seu país!
ResponderEliminarAbraços!
A reconstrução pós dor de conflitos é sempre um presente. Parabéns a todos que empenhados nesse trabalho, hão de conhecer a vitória.
ResponderEliminarO entusiasmo desse seu belo texto enternece nossos corações. Parabéns pelo belo trabalho que realizas denunciando quando se faz necessário e aplaudindo e vibrando sempre que contempla ações que ajudam e resolvem problemas de sua amada Angola.
Querido José, desejo os maiores sucessos no progresso de Angola, que os governantes estejam atentos aos mais necessitados e desfavorecidos.
ResponderEliminarO povo angolano merece e você também!!!
Um beijo, sempre com carinho!!
E uma excelente semana!!!
Eu já não sei se muito progresso é coisa boa. Cobrir o chão com alcatrão e cimento, Bancos para controlar a vida económica do cidadão, apartamentos empilhados uns em cima dos outros, etc. talvez seja inevitável, mas não sei se leva a algum lado, exceto à indústria do biológico e da ecologia. Aquilo que se chamava batatas e cebolas antigamente, hoje chamam-se produtos biológicos, vá lá o diabo perceber isto.
ResponderEliminarJá meti os blogs, este e o Quero ser..., na lista dos meus, sempre que o tempo ajude darei uma passagem por cá. boa semana
Meu amigo obrigada pelo seu comentário no
ResponderEliminarmeu http://sinfoniaesol.wordpress.com
Obrigada pelo aviso do vídeo, funciona no
Blogger, daí o ter colocado.Vou retirá-lo.
Gostei de conhecer o seu blogue.
Voltarei mais vezes.
Um beijinho
Jose
ResponderEliminarMuito belo a sua cidade em Angola. Voce me fez lembrar meu tio quando tiraram as pedras das cidades e fizeram asfalto. Ele chorou como se tivesse arrancado a sua alma.
Ficou um tempão brigado com o prefeito e cvom o prgresso.
Mas com o tempo esqueceu
as meninas enviaram email. Eu lhes contei mas acham blog coisa ultrapassada.
mas uma hora elas mandam um recadinho. estão atarefada com os estudos.
com carinho MOnica
Isto é bom quando acontece, dos politicos cuidarem daquilo que foram imbuidos pela a população...
ResponderEliminarFique com Deus, menino Jose Souza.
Um abraço.
Muito obrigado amigo.Parabéns pelo seu trabalho.
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