“Os Batoteiros da Sanzala” consistia num jogo da moeda. Poderia ser formado por quantos elementos quisessem entrar no jogo. Todos sentados no chão, formando um circulo, cada um com a quantidade que tivesse em moedas. Consistia então em um jogador fazer rodar a moeda com os dedos sobre o chão de cimento e, de repente, enquanto a moeda rodava, bater-lhe com a palma da mão e deixa-la lá, tapando a moeda para que ninguém a visse. Depois teríamos que tentar adivinhar qual o lado dessa moeda que estaria para cima (cara ou croa). De seguida, os que julgassem que tinham a certeza que sabiam do lado apostavam, colocando perto da mão que tapava a moeda, a quantia em dinheiro que quisessem. Se não acerta-se sujeitava-se a perder a quantia que havia apostado a favor do que rodou a moeda, o que rodou a moeda era obrigado a entregar, ao que acertou, a mesma quantia, que o apostador havia colocado como aposta. Depois, calhava rodar a moeda ao que se encontrava a seguir ao último rodador. Havia quem tivesse a sorte de sair com 70 ou 100 Angolares (Escudos), mas, também poderiam sair e terem perdido 50 ou 100 Angolares. Uma das grandes batoteiras era a minha irmã cassula (Filomena), quando se apanhava com 60 ou 70 Angolares, fugia do grupo, e isso era considerado batota pois havia regras a cumprir e uma era; só desistir quando tivesse rodado uma vez por todos. Nós, rapazes embirrávamos com ela porque queria sempre rodar, mas quando tinha algum dinheiro fugia. Era a grande batoteira do grupo.
Hai... que saudades desses tempos da minha adolescência na Sanzala da Cananguena.
Que legal!!!!!!!!!!!!! Você com certeza viveu e reviveu tudo com muito amor. Abraços
ResponderEliminarLembra ou pouco o jogo de bater figurinhas aqui do Brasil, pois colocava uma série de figurinhas de albuns, na qual cada um apostava uma quantidade (iqualitária entre os jogadores) voltada para baixo sendo que com a mãe em forma de cunha, tentava fazer que as figurinhas ficarem voltada para cima como um tapa no bolo de figurinha e retirada rapida da mão...
ResponderEliminarNem sei se expliquei direito, por isso desculpa.
Fique com Deus, menino José Souza.
Um abraço.
Jose...
ResponderEliminarQue delícia relembrar
brincadeiras.
Tambem tenho as minhas.
Adorei saber dessa em especial
exatamente pq é uma
que voce tanto gosta
e lhe faz lembrar sua terra
de coração.
Belas lembranças, José.
ResponderEliminarLembrou-me nossas brincadeiras de bingo em casa com toda família reunida.
Que coisa boa a infância.
Bjs no coração!
Nilce
José, esse jogo aqui no Brasil se chama "Cara ou Coroa", as crianças brincam mas sem valer dinheiro, quando vale dineiro se chama jogo de azar...
ResponderEliminarA brincadeira do amigo aí de cima, aqui no Brasil conheço pelo nome de "bafo-bafo", na escola as crianças brincam muito assim, quem conseguir com que as figurinhas fiquem voltadas para cima, leva a figurinha, então quem for esperto sai com mais figurinhas do que entrou...
Saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena!
Um abraço...Beijos!!!
Que coisa maravilhosa a nossa mente,que prazer nos devolve em poder trazer s coisas boas de um tempo feliz.Jogo interesante uma mistura de cara e coroa e com jogo de figurinhas.Mas esta irmã,pintava e bordava com voces.Mas fica na memoria esta façanha.conte mais, ficamos grato por nos deixar perto de Angola e regioes.Meus terno abraço Jose e que tenha luz e paz sempre.
ResponderEliminarQue saudade, José! A gente quando brincava de algo que valesse algum objeto ou dinheiro, sofria a mesma coisa com um dos meus irmãos. Sempre que ele começava a ganhar, corria! Abraços. Paz e bem.
ResponderEliminarSaudades faz parte,né?
ResponderEliminarBjs!
Brincar é bom demais!
ResponderEliminarlembrar delas é importante para a gente mostrar para esas crianças de hoje que não brincam mais
com carinho MOnica
Brinquei muito de CARA OU COROA,nome como conhecemos a brincadeira...Bom relembrar!!!!!!!!Bjs no coração.
ResponderEliminarPrezado Amigo,
ResponderEliminarSou editora da Revista Literacia, gostaria muito de publicar seus Poemas e Artigos, em nossa seção Africanidades, edição Agosto.
Caso concorde , escreva para nanamerij@gmail.com
Abs fraternos, anamerij