Naquele dia, eu, meus pais e duas irmãs, dentro de uma Renault 4L, saímos da Gabela e fomos até ao Dombe Grande, mais propriamente, á fazenda de cana doce, “Cassequel”. Passamos pelas cachoeiras do Binga, Salinas, Novo Redondo (Sumbe) e apanhamos a recta que parecia não ter mais fim, até Benguela. Essa recta ficava sempre perto do mar, embora não nos apercebêssemos disso. De dentro do alto “capim”, daquela savana, vimos aparecer gente que se aproximavam da estrada com cestos á cabeça cheios de Lagosta da rocha, que havia em abundância, a fim de ver se o viajante parava e as comprava. Depois, lá fomos ao local da fábrica de açúcar, em Dombe Grande, mas para fazer a travessia do largo rio Catumbela, só existia uma ponte para o comboio. Foi então colocado, como de costume, uma carreta para onde a Renault subiu e connosco lá dentro, os empregados da linha a empurraram até chegar á outra margem, onde já existia a continuidade da estrada para se chegar ao local.
Enquanto seguimos por cima daquela ponte, olhávamos para a frente e víamos a estreita linha que, afunilada, passava por baixo do carro. Dos lados só víamos o rio infestado de Jacarés. Foi a primeira vez que vi tais gigantes répteis. Depois, desembarcamos daquela carreta, seguimos por uma estrada que ficava por entre uma gigantesca plantação de cana-de-açúcar. Por entre aquela fazenda existam várias linhas de ferro para as máquinas que com seus vagões transportavam a cana para dentro da fábrica. Ali, conheci também um tipo de manga que nunca tinha visto. Tinham o tamanho de uma cabeça de uma criança.
Lá encontramos o meu tio Albertino de Oliveira, mais conhecido na empresa pelo senhor Oliveira, com seus dois filhos, o Fernando e o Zé Manuel com minha tia.
O rio Catumbela, à escala angolana, é um rio pequeno, com pouco mais de 250km. Nasce a Sul do Cusse, no Planalto Central, província da Huíla e desce apressado quase 2000m, entre terra vermelha e rochas graníticas. Por vezes, descansa numa curva e alarga.
De Caluquembe até perto do Alto Catumbela, corre para Norte. Aí, encontra o caminho para o mar e vira a poente.
Chega à Catumbela, perto do Lobito, já cansado, depois de ter alimentado as barragens do Lomaum e do Biópio. Mais uma das minhas recordações de “Angola eu te amo”.
Enquanto seguimos por cima daquela ponte, olhávamos para a frente e víamos a estreita linha que, afunilada, passava por baixo do carro. Dos lados só víamos o rio infestado de Jacarés. Foi a primeira vez que vi tais gigantes répteis. Depois, desembarcamos daquela carreta, seguimos por uma estrada que ficava por entre uma gigantesca plantação de cana-de-açúcar. Por entre aquela fazenda existam várias linhas de ferro para as máquinas que com seus vagões transportavam a cana para dentro da fábrica. Ali, conheci também um tipo de manga que nunca tinha visto. Tinham o tamanho de uma cabeça de uma criança.
Lá encontramos o meu tio Albertino de Oliveira, mais conhecido na empresa pelo senhor Oliveira, com seus dois filhos, o Fernando e o Zé Manuel com minha tia.
O rio Catumbela, à escala angolana, é um rio pequeno, com pouco mais de 250km. Nasce a Sul do Cusse, no Planalto Central, província da Huíla e desce apressado quase 2000m, entre terra vermelha e rochas graníticas. Por vezes, descansa numa curva e alarga.
De Caluquembe até perto do Alto Catumbela, corre para Norte. Aí, encontra o caminho para o mar e vira a poente.
Chega à Catumbela, perto do Lobito, já cansado, depois de ter alimentado as barragens do Lomaum e do Biópio. Mais uma das minhas recordações de “Angola eu te amo”.