Estes são os Blogues dos que amam Angola

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aquilo que o povo herdou!

Há quanta tristeza reside em meu coração! Os angolanos não requereram, o que lhes era de direito, para viverem assim! Não, Angola é um país que tem por dom de natureza, boa gente. Gente que ama, gente que sofre se te ver sofrer, gente que sorri mesmo quando sentem falta de comer! Os angolanos não mereciam viver sob alçada de um governo tirano, ditador e corrupto! Vejam este vídeo que entristece a minha alma!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O meu coração dói!

Quando li esta carta não consegui conter as lágrimas, pois como esta criança, nesta terra tão amada por quem aprendeu a ama-la, muitas passaram pela mesma situação. Foi triste, muito triste. Meus queridos seguidores, cliquem no Link e leiam a carta desta criança!
http://www.pime.org.br/missaojovem/mjatualidangola.htm



Um forte abraço a quem passou por isto.

sábado, 11 de junho de 2011

Cada vez mais me entristece a situação política em África

http://www.folha8.blogspot.com/2010_11_01_archive.html
No século XV os europeus colonizaram a África. Depois, de várias barbaridades que cometeram sobre os nativos, tratando-os como se focem animais irracionais, explorando-os e escravizando aquela gente, já em pleno século XX, depois de vários confrontos contra os colonizadores, os movimentos lutadores que exigiam a independência de seus países, através da força e de milhares ou milhões de mortos, lá conseguiram. O que mais me revolta neste momento, pois sempre que vivi em Angola fui apologista da independência (vivi lá de 07-01-1063 a 21-09-1975), é que, os que tomaram o poder de governação não aceitaram que o seu povo fosse livre! Depois de já todos nós estar-mos a ver o que se passa no Norte de África, em que quem está no poder é ditador e o povo não tem direito a escolha, também na Costa do Marfim, onde o povo á pouco tempo votou, escolheram um outro governante, mas o que estava lá e que perdeu, não quer sair, ficando assim, neste momento, com 2 governantes, o que perdeu e não sai, o que ganhou e não pode entrar, estando assim aquele povo sem serem governados. Em Angola, como todos devem ter visto, os cidadãos, revoltados com o sistema, decidiram fazerem um protesto pacífico. O governo, do ditador José Eduardo dos Santos, ao saber da pretensão do cidadão e que era para o dia 7 de Março do corrente ano, preparou os seus lacaios e fez primeiro no dia (3 do mesmo mês) uma manifestação de apoio a si próprio. Quando, então no dia 7 os primeiros 17 homens que se colocaram na rua para assim receberem os que viriam, alguns destes que já lá estavam até eram jornalistas, o comandante da polícia mandou que os prendessem e os levassem para serem interrogados.
Luanda, 07 mar (Lusa) - A Polícia Nacional angolana disse que a detenção de 17 pessoas, incluindo quatro jornalistas do Novo Jornal, que se encontravam de madrugada no Largo da Independência teve como objectivo evitar "actos de agressão".
Em declarações à imprensa angolana, o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, “superintendente chefe” Jorge Bengue, disse que as pessoas detidas pretendiam realizar no local uma vigília, que tinha sido impedida pelo Governo da Província de Luanda.
"À medida que essas pessoas se iam juntando no largo, foram surgindo no mesmo local, um outro grupo de pessoas, provavelmente moradores, com intenção de dispersar esse grupo de pessoas", explicou Jorge Bengue.
Com esta intimidação logo da captura dos primeiros 17 homens, já ninguém se atreveu ir para a rua. É triste o que o povo de da África está a passar na mão de governantes que estão viciados na corrupção e não querem, por nada deste mundo, largarem o poder que o detêm sobre forma de ditadura á mais de 30 anos. Tal como agora Kadafi diz: Prefere morrer que largar o poder. Pensei que ao acabar-se com o colonialismo o povo seria livre mas enganei-me. Um abraço fraternal a todos os africanos que estão a serem vitimas de abuso de poder!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As codornizes na savana.

Recordo, daquelas vezes em que os meus amigos levavam-me com eles para apanharem codornizes lá na anhára (savana). O Paulino agarrava em mim às cavalitas (sobre o seu dorso = costas), os outros todos caminhavam connosco para o local onde havia, por entre o capim (um trigo selvagem), vários caminhos por onde as pessoas passavam quando se dirigiam de uma aldeia para a outra, ou quando iam para os seus afazeres lá nas suas lavras junto ao rio. Naqueles caminhos estreitos colocavam-se várias ratoeiras feitas por uma lançada de um fio e uma vara que ficava vergada fazendo pressão, de forma que, quando a codorniz passasse dentro da lançada destrancava o laço e a vara, exercendo pressão, prendia a codorniz. Nós estávamos escondidos a uma distância dessas armadilhas cerca de uns 15 metros e víamos as codornizes a aparecerem aos bandos. Entre 5 a 8 minutos ouvíamos uma das armadilhas a disparar e a codorniz a saltar aflita. O pior era a minha irmã Filomena, ela nunca deveria ir connosco, pois sempre que disparava uma armadilha, ela gritava dizendo: -Já apanhamos uma!
Só que nós, ao escutarmos, não deveríamos abrir a boca que era para elas por lá continuarem e assim mais cairiam nas outras ratoeiras, pois assim elas ouviam-nos e fugiam. Por isso nunca queríamos que a minha irmã fosse, pois sabíamos que ela era muito arruaceira e estragava tudo. Quando ela não ia trazíamos dezenas delas. Eram tão saborosas fritas ou de churrasco, hum!